Casa do Jardim da Estrela – Um Teatro em cada Bairro

Julee é artista visual, residente em Lisboa. A sua prática explora processos de transfiguração da matéria em diálogo com temas como permanência, desaparecimento e contenção. O seu trabalho dá visibilidade ao que historicamente foi relegado ao segundo plano — o banal, o doméstico, o em decomposição —, afirmando-o como núcleo de presença e resistência. Nas suas composições, materiais e formas revelam camadas do invisível e constroem uma espiritualidade que habita o espaço entre o íntimo e o coletivo.

À Margem investiga o limite como condição múltipla: espaço de beira, de quase, de suspensão, mas também de exclusão e afastamento. O projeto parte de uma exploração matérica ampla, marcada tanto por processos de desgaste e transformação como por potências simbólicas, tratando a margem como território onde forças da natureza, da matéria e da sociedade ganham protagonismo e se encontram em tensão.

De Julee (Juliana Lee Pinto, Curitiba, 1994)

Inauguração: dia 8 de novembro às 17:30

O clássico da Casa para os mais novos em nova temporada continua a propor uma experiência sensorial, auditiva e táctil, em que uma história é o pretexto para um fio narrativo que se desenrola de forma participada pelas crianças.

Por Noélia Fernandes

O Clube de Leitura para Crianças da Casa do Jardim da Estrela reúne mensalmente para promover a discussão participativa a partir de um livro previamente selecionado e lido em família.

Por Noélia Fernandes

Sessões mensais que combinam práticas revitalizantes do yoga com atividades de autoconhecimento.

Por Mariana Pacheco

A exposição reúne um corpo de obras concebido a partir de materiais minerais encontrados nesse percurso, refletindo sobre as relações culturais e sensíveis com a terra e os modos de habitar o mundo. Resultado de três meses de pesquisa entre Portugal e Marrocos, as obras foram realizadas com minerais e materiais orgânicos recolhidos no trajeto, explorando a terra como espaço simbólico, táctil e cultural. Neste estágio da sua investigação, a artista propõe a deslocação não apenas como prática geográfica, mas sobretudo como experiência de corpo e de vivência.

O trabalho atravessa o corpo individual e social, entrelaçando camadas históricas, materiais e culturais. A partir dessa escuta da matéria, a exposição evoca noções de abrigo, casa e espaço comunal, afirmando o corpo performático como lugar de encontro e alteridade.

De Carla Santana

Inauguração no dia 9 dezembro às 18:00

Narração e conversa em torno de uma história, de preferência tradicional, que pode ser de outro país ou cultura, que foi inventada mesmo agora ou que já é muito antiga.

Por Noélia Fernandes

Introdução ao papel artesanal sustentável pela designer de produto e biomateriais Souad Ghaffari, que propõe o fabrico de papel a partir de fibras naturais nas suas diversas fases, desde o tratamento alcalino e moagem da polpa até à secagem e finalização.

Por Souad Ghaffari