Museu de Lisboa
Os núcleos do Museu de Lisboa têm tudo preparado para um Natal inesquecível. Veja as nossas sugestões. Aceite o convite para participar nas nossas atividades e venha celebrar connosco esta quadra: um Natal com muitos sabores, um Natal, várias culturas, percursos, música, dias especiais, …
Os cinco núcleos partilham uma identidade e uma missão que é dar a conhecer a riqueza de uma das cidades mais antigas da Europa: Palácio Pimenta, Teatro Romano, Santo António, Casa dos Bicos e Torreão Poente. As Galerias Romanas da Rua da Prata também são geridas pelo Museu de Lisboa. Localizadas no subsolo da Baixa Pombalina, abrem habitualmente ao público duas vezes por ano.
Mais informação: website do Museu de Lisboa
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Programação
Lisboa em revolução, 1383-1974
No ano em que se comemoram os 50 anos sobre a revolução de 25 de abril de 1974, Lisboa em revolução. 1383-1974 relembra diferentes momentos de rutura e transformação que tiveram lugar em Lisboa, desde a Idade Média à atualidade.
A exposição foca-se em seis períodos de tensão, nomeadamente em 1383-85, 1640, 1820, 1836, 1910 e 1974, para contar histórias de resistência e de mudança, da reinvenção de valores identitários, de direitos humanos e da liberdade. Partindo da voz de personagens concretas, de sítios em Lisboa onde as ações aconteceram, exploram-se as transformações na paisagem histórica política, social e cultural que se foram desenrolando no território de Lisboa.
Comissariada por Daniel Alves (investigador integrado do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH, especializado em história do séc. XIX), Lisboa em revolução. 1383-1974 contará com a apresentação de cerca de 135 peças provenientes do acervo do Museu de Lisboa e de mais de 40 instituições externas, entre elas museus nacionais, arquivos e coleções privadas.
Cheira bem, cheira a Lisboa
Coleção Afonso Oliveira
Partindo da coleção particular de Afonso Oliveira, esta exposição percorre mais de 150 anos de história da perfumaria em Lisboa, desde a primeira fábrica – Thomas Mendonça e Filhos, instalada em 1850 na Calçada do Combro – até à atualidade.
Acompanhando tendências internacionais, a pesquisa e a produção de novas fragrâncias aumentou ao ritmo da procura por parte de classes sociais privilegiadas e do crescente papel afirmativo da mulher, tendo-se consolidado com os Loucos Anos 20.
As principais marcas prosperaram durante o Estado Novo mas, após a instauração do regime democrático e a consequente abertura internacional, Portugal foi inundado por produtos e marcas estrangeiras, que rapidamente passaram a dominar o mercado. A maior parte das empresas portuguesas não conseguiu adaptar-se e encerrou portas.
No entanto, algumas permanecem ativas e, surpreendentemente, continua-se a fabricar perfumes na capital portuguesa e até com o nome Lisboa.
Afonso Oliveira coleciona frascos e produtos ligados à perfumaria e cosmética há mais de 40 anos. A sua coleção, composta por quase 5000 objetos, inclui numerosas referências às marcas e fábricas lisboetas, principal centro produtor português desde meados do século XIX.
Mais informação: website do evento
O sorriso do acanto
Como é que o acanto, um aparente lugar-comum da História da Arte enquanto elemento decorativo, nos fala de forma diferente se nos debruçarmos de outra maneira sobre ele?
Respondendo ao desafio lançado pelo Museu de Lisboa - Teatro Romano, Sara Domingos desenvolveu um projeto de pesquisa e criação artística baseado nos motivos vegetalistas presentes na coleção e no edifício do Museu. O resultado poderia ser previsível, se Sara não nos tivesse habituado a mergulhos interiores e a viajar por zonas aparentemente escondidas. Sob o misterioso disfarce construído ao longo dos tempos, o acanto foi reagindo e mostrando que a Roma chegou todo um Mediterrâneo. Em Lisboa, neste lugar mais ocidental do império romano onde a Felicidade era maior, o acanto só poderia sorrir.
Inauguração | Dia 10 | 18:00 às 19:30 | Entrada livre
Horário: 3f a domingo das 10:00 às 18:00
Mais informação: website do museu
Santo António na publicidade
A utilização da imagem de Santo António em anúncios acompanha a própria história da publicidade em Portugal ao longo dos séculos XIX e XX. Exemplo disso mesmo são os 134 anos que separam a frase publicitária «para o próximo dia 11 o milagre da sorte grande» acompanhada da imagem de Santo António, e o chavão usado por uma marca nas últimas Festas de Lisboa, «Santo é o amigo fácil de encontrar».
Estes são apenas dois dos exemplos da recorrente utilização publicitária da imagem e dos dons milagreiros do santo mais popular de Lisboa reunidos nesta exposição, comissariada por Eduardo Cintra Torres.
Cartazes, anúncios de imprensa, rótulos, pagelas vão refletindo o gosto de cada época, sobressaindo sempre a estreita ligação ao santo a quem tudo se pede em momentos difíceis.
Inauguração | Dia 23 | 18:30 - 20:00 | Entrada livre
Horário: 3f a domingo das 10:00 às 18:00
Mais informação: website do museu