Museu de Lisboa
Com valências e objetivos complementares, os cinco núcleos partilham uma identidade e uma missão que é dar a conhecer a riqueza de uma das cidades mais antigas da Europa: Palácio Pimenta, Teatro Romano, Santo António, Casa dos Bicos e Torreão Poente.
As Galerias Romanas da Rua da Prata também são geridas pelo Museu de Lisboa. Localizadas no subsolo da Baixa Pombalina, abrem habitualmente ao público duas vezes por ano.
Mais informação: website do Museu de Lisboa
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Programação
Hora de Baco
Museu de Lisboa - Teatro Romano
Na última quinta-feira de cada mês, o Museu de Lisboa - Teatro Romano honra o deus romano Baco no seu sítio arqueológico, fazendo-se acompanhar de uma vista privilegiada por Lisboa e de uma taça de vinho.
26 setembro | Prehistoricos
31 outubro | Maria Ermida (mezzo soprano lírico)
Participação: entrada livre, sujeita à lotação do espaço
Público-alvo: M/6
Parceiros: com o apoio da Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões
Mais informação: website do evento
Nos meses que se seguiram ao 25 de Abril de 1974, o país explodiu de liberdade.
Zé Pinho reúne, regularmente, um grupo de amigos que gostam de celebrar o entusiasmo desses tempos com a música dos que cantaram a revolução, nomes como Zeca Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Luís Cília, entre outros.
O foco de Cristina Clara é sempre expandir a sua linguagem musical e poética.
Apresenta-se acompanhada do guitarrista Pedro Loch, com um estilo rítmico e uma sonoridade fortemente identitária - música brasileira, jazz, música tradicional argentina, portuguesa e cabo-verdiana.
Parceiros: apoio da Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões
Começou como um encontro de mulheres que embarcaram numa exploração profunda das antigas tradições predominantes nas regiões mediterrânicas.
Representa uma irmandade simbólica com uma abordagem profundamente enraizada no misticismo e nas tradições ancestrais.
O acordeonista Nuno Carpinteiro compõe temas instrumentais que se incluem no universo da world music e do folk.
Neste concerto acústico apresenta-se com o guitarrista David Rodrigues.
Mais informação: website do evento
Banda portuguesa de formação dedicada ao jazz de fusão.
Com César Correia (baixo), André Gomes (piano e teclados), Pedro Rodrigues (bateria), Ruben Garção Silva (saxofone) e Carlos Pires (guitarra).
Parceiro: Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões
Mais informação: website do evento
Lisboa em revolução, 1383-1974
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta
No ano em que se comemoram os 50 anos sobre a revolução de 25 de abril de 1974, Lisboa em revolução. 1383-1974 relembra diferentes momentos de rutura e transformação que tiveram lugar em Lisboa, desde a Idade Média à atualidade.
A exposição foca-se em seis períodos de tensão, nomeadamente em 1383-85, 1640, 1820, 1836, 1910 e 1974, para contar histórias de resistência e de mudança, da reinvenção de valores identitários, de direitos humanos e da liberdade. Partindo da voz de personagens concretas, de sítios em Lisboa onde as ações aconteceram, exploram-se as transformações na paisagem histórica política, social e cultural que se foram desenrolando no território de Lisboa.
Comissariada por Daniel Alves (investigador integrado do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH, especializado em história do séc. XIX), Lisboa em revolução. 1383-1974 contará com a apresentação de cerca de 135 peças provenientes do acervo do Museu de Lisboa e de mais de 40 instituições externas, entre elas museus nacionais, arquivos e coleções privadas.
Cheira bem, cheira a Lisboa
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta
Coleção Afonso Oliveira
Partindo da coleção particular de Afonso Oliveira, esta exposição percorre mais de 150 anos de história da perfumaria em Lisboa, desde a primeira fábrica – Thomas Mendonça e Filhos, instalada em 1850 na Calçada do Combro – até à atualidade.
Acompanhando tendências internacionais, a pesquisa e a produção de novas fragrâncias aumentou ao ritmo da procura por parte de classes sociais privilegiadas e do crescente papel afirmativo da mulher, tendo-se consolidado com os Loucos Anos 20.
As principais marcas prosperaram durante o Estado Novo mas, após a instauração do regime democrático e a consequente abertura internacional, Portugal foi inundado por produtos e marcas estrangeiras, que rapidamente passaram a dominar o mercado. A maior parte das empresas portuguesas não conseguiu adaptar-se e encerrou portas.
No entanto, algumas permanecem ativas e, surpreendentemente, continua-se a fabricar perfumes na capital portuguesa e até com o nome Lisboa.
Afonso Oliveira coleciona frascos e produtos ligados à perfumaria e cosmética há mais de 40 anos. A sua coleção, composta por quase 5000 objetos, inclui numerosas referências às marcas e fábricas lisboetas, principal centro produtor português desde meados do século XIX.
Mais informação: website do evento
O sorriso do acanto
Museu de Lisboa - Teatro Romano
Como é que o acanto, um aparente lugar-comum da História da Arte enquanto elemento decorativo, nos fala de forma diferente se nos debruçarmos de outra maneira sobre ele?
Respondendo ao desafio lançado pelo Museu de Lisboa - Teatro Romano, Sara Domingos desenvolveu um projeto de pesquisa e criação artística baseado nos motivos vegetalistas presentes na coleção e no edifício do Museu. O resultado poderia ser previsível, se Sara não nos tivesse habituado a mergulhos interiores e a viajar por zonas aparentemente escondidas. Sob o misterioso disfarce construído ao longo dos tempos, o acanto foi reagindo e mostrando que a Roma chegou todo um Mediterrâneo. Em Lisboa, neste lugar mais ocidental do império romano onde a Felicidade era maior, o acanto só poderia sorrir.
Inauguração | Dia 10 | 18:00 às 19:30 | Entrada livre
Horário: 3f a domingo das 10:00 às 18:00
Mais informação: website do museu
Ciclo Lisboa em revolução: sementes de liberdade?
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta
Daniel Alves, comissário da exposição Lisboa em revolução, 1383-1974, conversará com Maria Alexandre Lousada (professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) e José Miguel Sardica (professor associado e diretor da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa), sobre a revolução de 1820.
Participação: entrada gratuita, mediante inscrição
Público-alvo: M/12
Garum, que delícia!
Museu de Lisboa - Casa dos Bicos
Quatro tanques muito grandes e fundos, no Museu de Lisboa - Casa dos Bicos, junto ao rio Tejo. Era aqui que se produzia um molho de peixe, muito apreciado pelos romanos, o garum. Pretexto para descobrimos novos sabores num workshop de culinária com um toque de Antiguidade!
Público-alvo: M/4
Concerto pedagógico com os Músicos do Tejo
Museu de Lisboa - Teatro Romano
Em parceria com os Músicos do Tejo, apresenta-se um concerto no sítio arqueológico do teatro romano dedicado à acústica no teatro romano, recorrendo-se a demonstrações com instrumentos musicais antigos e a ensaios de som.
Finaliza esta atividade um pequeno concerto acústico.
Público-alvo: público geral
Local: Sítio arqueológico do Museu de Lisboa - Teatro Romano
Mais informação: website do evento
Os deuses descem ao teatro
Museu de Lisboa - Teatro Romano
Vamos explorar os planetas do Sistema Solar. Sabia que têm nomes de Deuses? Será que são Romanos, Gregos ou de outra civilização? Sabe quem os descobriu? No Teatro Romano de Lisboa vamos construir um sistema planetário muito criativo, descobrir e brincar com os Deuses. E da próxima vez que falarem de um deles já saberá a sua história.
Público-alvo: M/6
Santo António na publicidade
Museu de Lisboa - Santo António
A utilização da imagem de Santo António em anúncios acompanha a própria história da publicidade em Portugal ao longo dos séculos XIX e XX. Exemplo disso mesmo são os 134 anos que separam a frase publicitária «para o próximo dia 11 o milagre da sorte grande» acompanhada da imagem de Santo António, e o chavão usado por uma marca nas últimas Festas de Lisboa, «Santo é o amigo fácil de encontrar».
Estes são apenas dois dos exemplos da recorrente utilização publicitária da imagem e dos dons milagreiros do santo mais popular de Lisboa reunidos nesta exposição, comissariada por Eduardo Cintra Torres.
Cartazes, anúncios de imprensa, rótulos, pagelas vão refletindo o gosto de cada época, sobressaindo sempre a estreita ligação ao santo a quem tudo se pede em momentos difíceis.
Inauguração | Dia 23 | 18:30 - 20:00 | Entrada livre
Horário: 3f a domingo das 10:00 às 18:00
Mais informação: website do museu
O meu primeiro Santo António
Museu de Lisboa - Santo António
Inspirados pelo trabalho de vários ceramistas, nesta visita-oficina os participantes são desafiados a dar vida ao seu primeiro Santo António e levá-lo para casa. Qual será o seu destino? De cabeça para baixo? De pernas para o ar? A imaginação não tem limite.
Público-alvo: M/6
Os cromos da revolução
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta
Quem atirou o Miguel Vasconcelos pela janela? Quem reunia às escondidas para conspirar contra o rei? Quem cantava a música que deu na rádio na madrugada do 25 de abril de 1974? Nesta visita oficina à exposição Lisboa em revolução, as famílias completam em conjunto uma caderneta de cromos das revoluções e criam o seu próprio herói revolucionário. Gordo? Com bigode? Arma em punho? Tudo é possível! Venham descobrir e «colecionar» as figuras históricas que marcaram os momentos revolucionários!
Público-alvo: M/6
Era uma vez um país a preto e branco: Estórias de Abril
Teatro sombras pela companhia Estórias com Asas
Em Era uma vez um país a preto e branco: Estórias de Abril fazemos uma viagem ao passado para falarmos do dia a dia do nosso país durante a ditadura do Estado Novo e descobrirmos o significado da palavra «Revolução».
Com este espetáculo, criado a partir de factos históricos, cartas, diários, estórias e memórias de familiares e amigos, pretendemos que os mais novos sejam capazes de construir uma ponte para o presente, valorizando as conquistas de Abril e refletindo sobre a ideia de uma Liberdade frágil, que precisa de ser cuidada dia-a-dia.
Criação e Interpretação Lita Pedreira e Luís Geraldo
Produção Estórias com Asas
Público-alvo: M/6
Mais informação: website do evento
Revoluções há muitas
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta
A exposição temporária Lisboa em revolução dá o mote para, neste dia 5 de outubro, aniversário da Revolução de 1910, celebrarmos os momentos de mudança que fazem a vida da cidade e a de todos nós.
Bancas de venda, workshops, jogos, teatro e música vão confirmar que as ideias revolucionárias não têm fim.
Programa
10:00-18:00 | Bancas de venda e Quiz Revolucionário.
10:30 - 13:00 | 14:30 - 17:00 | A revolução da imprensa. Criação de cartazes com apelos revolucionários, reproduzidos em série e afixados no espaço da oficina.
14:30 | Lisboa, 25 de abril de 1974. Uma história verídica e bem contada. | Estreia de peça de teatro com produção em parceria com a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), que desde 2015 junta teatro e grupos com necessidades especiais.
15:00 - 17:30 | Coco Louco. A liberdade de usar cabelo à vista no espaço público e de o decorar segundo o gosto pessoal de cada um foi também uma conquista. Nesta oficina vamos criar ganchos com aplicação de materiais naturais e reaproveitados para usar ou oferecer numa celebração capilar criativa e personalizada.
15:30 - 18:00 | Pintural mural numa parede do pavilhão onde é apresentada a exposição Lisboa em revolução, 1383-1974, alusivo ao tema.
16:30 | Atuação dos Farra Fanfarra
Público-alvo: público em geral
Mais informação: website do evento
Ciclo de órgão
Museu de Lisboa - Santo António
Ao longo de 2024 a Igreja de Santo António será palco de um concerto de órgão, no primeiro sábado de cada mês
A Igreja de Santo António de Lisboa, o QuoVadis – Turismo do Patriarcado de Lisboa e o Museu de Lisboa - Santo António promovem o primeiro ciclo de órgão na igreja de Santo António, sob a direção artística de Sérgio Silva, com o objetivo de oferecer ao público repertório sacro para órgão, dando a conhecer um pouco melhor este fantástico instrumento.
Com Sérgio Silva (órgão) e Marcos Lázaro (violino)
Participação: entrada livre, sujeita à lotação do espaço
Público-alvo: público geral
Local: Igreja de Santo António
Mais informação: website do evento
Os olhos também cheiram
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta
Mergulhados no passado da perfumaria em Lisboa, entre frascos de formas curiosas e rótulos coloridos, os olhos imaginam as fragâncias que podem conter, das mais florais às mais frutadas.
Nesta oficina muito cheirosa, todos os sentidos entram em ação e com os olhos descobrem-se e sentem-se novos aromas. Qual o favorito?
Explorando este mundo de cores vibrantes e padrões únicos, as famílias são desafiadas a criar imagens e embalagens inéditas para novos perfumes.
Público-alvo: M/6
O Bairro das Colónias
Praça Novas Nações
Ao longo das décadas de 1920-30, Lisboa assiste a um crescimento populacional significativo. Novas linguagens estéticas, artísticas e arquitetónicas transformam fachadas e edifícios da cidade. A partir da Praça das Novas Nações, este percurso pelo Bairro das Colónias dá a conhecer a génese deste bairro singular.
Ponto de encontro: Praça das Novas Nações
Público-alvo: M/12
Quem escreve sobre ti, Lisboa?
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta
Neste ciclo de conversas, de periodicidade mensal, um escritor, partindo da sua obra, fala sobre Lisboa.
Lisboa, a cidade intemporal, palco de amores e de caminhos cruzados, que esconde histórias de tempos recentes e de outros tempos, escondidas por entre casas e antigas ruas. Segredos de uma cidade que se desvendam nas palavras de quem a descreve.
Nesta conversa com Domingos Amaral, partimos dos seus livros «Assim Nasceu Portugal», «Quando Lisboa Tremeu» e «Enquanto Salazar dormia», que nos guiam por diferentes épocas da história de Lisboa.
Participação: entrada gratuita, mediante inscrição
Público-alvo: M/10
Mais informação: website do evento
Habitar na sétima colina
Praça Luís de Camões
A área atualmente conhecida por Bairro Alto foi-se estabelecendo entre os séculos XV e XVII, podendo considerar-se a primeira urbanização moderna de Lisboa.~
Partimos da Praça Luís de Camões, subimos a colina, encontramos casas, palacetes e palácios, construídos em várias épocas. Um convite para espreitar pelas fechaduras e descobrirmos modos de vida, sociabilidades e convivências distintas ao longo dos séculos.
Ponto de encontro: Praça Luís de Camões
Público-alvo: M/12
Hora de Baco
Lisboa em revolução, 1383-1974
Cheira bem, cheira a Lisboa
O sorriso do acanto
Ciclo Lisboa em revolução: sementes de liberdade?
Garum, que delícia!
Concerto pedagógico com os Músicos do Tejo
Os deuses descem ao teatro
Santo António na publicidade
O meu primeiro Santo António
Os cromos da revolução
Era uma vez um país a preto e branco: Estórias de Abril
Revoluções há muitas
Ciclo de órgão
Os olhos também cheiram
O Bairro das Colónias
Quem escreve sobre ti, Lisboa?
Habitar na sétima colina