Quinta Alegre – Um Teatro em cada Bairro

Convidamos as crianças a ocupar o Palácio da Quinta Alegre com ideias grandes feitas de cartão!

Através da construção de estruturas modulares gigantes - casas, praças, arenas e florestas - vamos imaginar e erguer, em conjunto, uma cidade nova: mais justa, mais divertida, mais nossa.

Ao mesmo tempo, conversamos sobre quem constrói as cidades, quem nelas manda e como podemos transformá-las com desejos, cuidado e espírito de comunidade.

Com Oficina Fritta

Esta performance é sobre a história do exílio da família palestiniana de Shahd Wadi. É uma trouxa que embrulha a vida de um corpo que reside na “fronteira”.  

Num ato e desato que ocorre ao longo deste espetáculo, o corpo de Shahd torna-se palestiniano, tal como a liberdade. É um performance-trouxa que ainda não existe. É apenas um sonho do regresso. Uma resistência.

Com música de Bernardo Afonso e vídeo de Reema Tawil (a integração do vídeo na performance teve o apoio da UNRWA - Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente)

De e com Shahd Wadi

A Sala das Artes também é da Sétima Arte. 

Em dezembro, um filme com “memórias de uma revolução que não foi apenas política, mas também sexual e de costumes", nas palavras do realizador.

de José Filipe Costa

Uma vez por mês, a Cinemateca Júnior sai de casa e muda-se para a Quinta Alegre, com filmes que motivam a troca de ideias entre pessoas de diferentes idades. Divertidas, emocionantes, maravilhosas, as histórias vistas no cinema também servem para conversar sobre vidas e realidades – as nossas e as de outros.

Este mês falamos de terras, territórios e promessas.

Em 2008, a crise mundial de alimentos desviou o investimento agrícola para países com terras produtivas e mão-de-obra barata. O Corredor de Nacala, uma das áreas mais férteis e povoadas de Moçambique, foi atingido em cheio.  Pelo menos 38 empresas ligadas à agricultura, silvicultura e pecuária de larga escala instalaram-se na região. Milhares de camponeses foram expropriados e aguardam, até hoje, que as promessas de uma vida melhor se cumpram.

Este mês contamos com Sofia da Palma Rodrigues e Luciana Maruta e o Prof. Rogério Roque Amaro.

A Quinta Alegre e a Divergente, revista digital de jornalismo narrativo, associam-se nesta nova temporada, para apresentar e conversar sobre cinco filmes, um por mês até fevereiro, todos com temas muito pertinentes e atuais. No final de cada filme segue-se uma conversa orientada pelos elementos deste coletivo de jornalistas, uma pessoa do território de Santa Clara e o público. O tema de cada filme é também o mote para se explorar a restante programação da Quinta Alegre que se propõe em cada um dos meses. À projeção, segue-se sempre uma conversa, com o público, a equipa da Divergente e pessoas ligadas a projetos de Santa Clara relacionados com tema do filme. 

Feira de Trocas Inverno numa tarde com música e oficinas no palácio. Uma maneira de celebrar a época que é de proximidade.

As nossas casas estão cheias de coisas que já não usamos. E se ganhassem sentido noutras vidas?  Depois do sucesso da Feira de Trocas no verão passada, procuramos outra vez uma segunda vida a objetos, livros, roupas. Dê uma nova casa ao que já não lhe serve e encontre utilidade no que já não serve a outras pessoas. 

Como funcionam as trocas nesta feira?

De 14 de novembro a 9 de dezembro, pode entregar até 5 itens nos seguintes pontos de recolha: na Quinta Alegre, na Associação de Moradores PER 11, na Academia de Formação de Adultos de Santa Clara, Centro de Desenvolvimento Comunitário da Ameixoeira, no Centro de Desenvolvimento Comunitário da Charneca, no Centro de Artes e Formação (CAF) do Bairro da Cruz Vermelha, no Centro de Promoção Social da Alta de Lisboa, na Piscina Municipal de Santa Clara.

Os objetos serão validados e organizados e no dia da feira estarão disponíveis para troca nas várias salas do palácio. 

Uma proposta do grupo dos Alegretes. 

Depois das aulas acabarem, há três tardes para sair de casa e vir à Quinta Alegre pôr imagens a mexer em três oficinas diferentes propostas pela Cinemateca Júnior.

Podem experimentar todas ou uma de cada vez, à escolha.

Será possível alterarmos a nossa perceção perante uma situação? 

Nesta atividade pode tornar-se consciente de que pode assumir o papel de realizador do filme da sua vida, brincando com o zoom da sua câmara interior, através de uma câmara exterior que capta fotografias da paisagem em redor, permitindo-lhe trocar ideias com outros elementos do grupo e assim criar novas perspetivas que lhe tragam maior bem-estar.

Com Susana Alves – Lugar Específico