Participantes
Afonso Cruz
Afonso Cruz
Afonso Cruz (1971) é escritor e artista multidisciplinar. Desde 2008, ano em que se iniciou na escrita, publicou quarenta livros, entre romances, teatro, não-ficção e ensaio, foto-texto, poesia, novelas juvenis, álbuns ilustrados. Os direitos dos seus livros foram vendidos para mais de vinte línguas.
Alguns prémios e distinções: Prémio Literário Maria Rosa Colaço, Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, Prémio da União Europeia para a Literatura, Prémio Autores/SPA (duas vezes, em diferentes categorias), Prémio Fernando Namora, Prémio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil do Brasil (FNLIJ), Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga/Associação Portuguesa de Escritores, prémio Bertrand e Prémio Nacional de Ilustração.
Afonso Reis Cabral
Afonso Reis Cabral
Afonso Reis Cabral (1990) é autor de quatro livros. Condensação (2005), O Meu Irmão (Prémio Leya 2014), Pão de Açúcar (Prémio José Saramago 2019) e Leva-me Contigo – Portugal e Pé pela Estrada Nacional 2 (2019). As suas obras estão publicadas em várias línguas. Contribuidor regular para diversas publicações, é colunista do Jornal de Notícias. É também presidente da Fundação Eça de Queiroz. Nos tempos livres, faz Scuba Diving e pratica boxe.
Ana Cláudia Santos
Ana Cláudia Santos
Ana Cláudia Santos nasceu em 1984, em Lisboa, cidade onde vive desde os 18 anos. Passou a infância na Cruz de Pau e a adolescência em Beja. Viveu temporadas em Nápoles e em Pisa. É doutorada em Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa e dedicou-se ao estudo de Giambattista Vico, cuja autobiografia traduziu. Tem traduzido autores como Carlo Collodi, Giacomo Leopardi, Italo Svevo, Sergio Solmi, Carlo Levi e Fleur Jaeggy. Em 2022, publicou a primeira coletânea de contos, A Morsa – Contos de Inocência e de Violência.
Ana Lua Caiano
Ana Lua Caiano
Ana Lua Caiano explora a fusão musical, através da junção da música tradicional portuguesa com música eletrónica. Cria melodias que remetem para a tradição - fazendo uso de coros, harmonias e cânones - numa união com sintetizadores, beat-machines e sons retirados do quotidiano, actuando num formato “one woman show”. Considerada “artista revelação” com os seus dois EPs “Cheguei tarde a ontem” e “Se dançar é só depois”, apresentados ao vivo em várias dezenas de palcos nacionais e internacionais, tais como a WOMEX, BIME Bilbao, MIL Lisbon, Fira B!, MUM, Live Europe, Les Trans Musicales, entre vários outros. Já este ano, Ana Lua Caiano actuou no festival EUROSONIC, tendo estado nomeada nos “Music Moves Europe Awards”. Agora, com o seu longa-duração de estreia “Vou ficar neste quadrado”, Ana Lua Caiano estará em digressão com várias dezenas de datas nacionais e internacionais a serem anunciadas brevemente.
Ana Pessoa
Ana Pessoa
Ana Pessoa (1982) é autora de álbuns ilustrados, romances juvenis e bandas desenhadas. Os seus livros estão publicados em Portugal e em diversos países, como Espanha, Brasil, México e Canadá. Mereceram distinções por várias instituições, incluindo FNLIJ (Brasil), Banco del Libro (Venezuela) e Fundación Cuatrogatos (EUA).
É autora de “Fósforo”, um longo poema sobre maternidade. Em 2024 estreia-se no teatro com a peça “Piripíri extra forte” (festival PANOS do Teatro Nacional Maria II).
André Letria
André Letria
André Letria nasceu em Lisboa em 1973. Frequentou o curso de Pintura da Faculdade de Belas Artes de Lisboa e começou a sua atividade de ilustrador em 1992. Fez cenários de teatro e realizou filmes de animação. Em 2010, criou a editora Pato Lógico. Visita regularmente escolas e bibliotecas em Portugal e no estrangeiro para falar do seu trabalho e desenvolver oficinas criativas baseadas nos livros que ilustra e edita.
André Tecedeiro
André Tecedeiro
André Tecedeiro (n. 1979) é poeta e dramaturgo. É licenciado e mestre em Pintura e em Psicologia. Publicou oito livros de poesia em Portugal, Brasil, Colômbia e Espanha, entre os quais A Axila de Egon Schiele (Porto Editora, 2020), recomendado pelo Plano Nacional de Leitura. Tem poemas em mais de vinte revistas literárias e antologias com traduções para inglês, catalão, grego e esloveno. Para teatro, escreveu Joyeux Anniversaire (2021); Desfazer (2021) e O Ensaio (2023).
António Pinto Ribeiro
António Pinto Ribeiro
Ensaísta, programador cultural e investigador foi diretor artístico de vários centros de arte e programas culturais nacionais e internacionais: Culturgest (1993-2004), Programa Gulbenkian Próximo Futuro (2009-2015); Lisboa, Capital Ibero-Americana da Cultura 2017. Os seus principais interesses de investigação desenvolvem-se na área da arte e da cultura contemporânea, com particular empenho nas africanas e sul-americanas, e relevância para o pós-colonialismo. Tem dezenas de artigos publicados e vários livros, sendo os últimos África, os quatro rios (2015), Miscelânea (2015), Peut-on Décolonizer les musées? (2015) - Podemos descolonizar los museos?, Edicions Vertigo (2020) - e Novo Mundo, arte contemporânea no tempo da pós-memória (2021). Como curador, as suas últimas exposições foram Europa Oxalá(Gulbenkian, 2022) em que reuniu um conjunto de 21 artistas da pós-memória e Disturbance in the Nilo, a journey through the art of Sudan, from the Modern Age to the present day com co-curadoria de Rahiem Shadad (Brotéria, 2023).
António Sáez Delgado
António Sáez Delgado
Antonio Sáez Delgado é professor Catedrático da Universidade de Évora, onde é responsável pela Cátedra de Estudos Ibéricos, e investigador do CIDEHUS. Especialista nas relações literárias entre Portugal e Espanha no século XX. Traduziu para espanhol livros de autores como Fernando Pessoa (entre os quais Libro del desasosiego, Mensaje e Poesia de Álvaro de Campos) José Saramago ou António Lobo Antunes, entre outros. É também autor do ensaio Pessoa y España. É crítico literário do jornal El País. Em 2008 recebeu o Prémio Giovanni Pontiero de tradução literária e em 2014 o Prémio Eduardo Lourenço de Estudos Ibéricos.
Bruno Vieira Amaral
Bruno Vieira Amaral
Bruno Vieira Amaral é escritor e cronista no Expresso e colabora com a Rádio Observador. Publicou os romances As Primeiras Coisas (Prémio Literário José Saramago, Prémio Literário Fernando Namora, Prémio PEN Clube Narrativa) e Hoje Estarás Comigo no Paraíso (2º lugar no Prémio Oceanos), um Guia Para 50 Personagens da Ficção Portuguesa e o livro de dispersos Manobras de Guerrilha. Para a coleção Retratos da FFMS, escreveu Aleluia!, reportagem-ensaio sobre minorias religiosas em Portugal. A coletânea de contos Uma Ida ao Motel (2020) recebeu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Em 2021 publicou Integrado Marginal, biografia de José Cardoso Pires. Em 2022, publicou o livro de crónicas O Segundo Coração.
Caio Gagliardi
Caio Gagliardi
Professor Livre-Docente em Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo, onde coordena o grupo de pesquisa Estudos Pessoanos, e professor dos Programas de Pós-Graduação em Literatura Portuguesa, e de Pós-Graduação em Teoria Literária e Literatura Comparada. Pesquisador visitante em diversas universidades europeias, compõe a Equipa do Projeto Estranhar Pessoa, da Universidade Nova de Lisboa. É autor de O renascimento do autor: autoria, heteronímia e fake memoirs (2019) e organizador do volume de ensaios críticos Fernando Pessoa & Cia. não heterônima (2019), além de editor de Teatro do êxtase (2010;2020), Poemas completos de Alberto Caeiro (2011) e Mensagem (2007), entre outros trabalhos. Seu livro mais recente, Fernando Pessoa ironista (2024), encontra-se em fase de publicação.
Expresso Transatlântico
Expresso Transatlântico
Expresso Transatlântico é uma viagem musical entre as influências da tradição portuguesa e as sonoridades globais contemporâneas. Com Gaspar Varela na guitarra portuguesa, Sebastião Varela na guitarra elétrica e Rafael Matos na bateria, a banda ilustra musicalmente as suas vivências numa Lisboa cosmopolita e multicultural, fazendo da guitarra portuguesa a personagem principal dos seus temas. Depois do sucesso do EP de estreia, que levou o jovem trio lisboeta aos grandes palcos portugueses e internacionais, como o NOS ALIVE, Paredes de Coura, Colours of Ostrava, FMM-Sines, MED Festival, WOMEX e EUROSONIC, a banda apresenta ao vivo o seu primeiro longa-duração “Ressaca Bailada”, directamente de Lisboa para o Mundo.
Filipe Abranches
Filipe Abranches
Filipe Abranches [1965, Lisboa] Licenciado em Realização. Foi professor de Ilustração e Banda Desenhada no ArCo e na ESAP de Guimarães. Iniciou a atividade em BD no início dos anos 90. Foi ilustrador do semanário Expresso. Destacam-se os seguintes álbuns de banda desenhada publicados: História de Lisboa, O Diário de K., Solo e Selva!!!. É realizador de cinema de animação tendo criado os filmes: Pássaros, Sanguetinta, Chatear -me-ia morrer tão joveeeeem..., e À Tona. Atualmente dirige uma editora de banda desenhada, UMBRA.
Francisco José Viegas
Francisco José Viegas
Francisco José Viegas nasceu em 1962. É editor da Quetzal desde 2009 e diretor da revista Ler, fundada em 1987, dirigiu a Casa Fernando Pessoa e desempenhou o cargo de Secretário de Estado da Cultura de 2011 a 2103. Foi diretor da revista Grande Reportagem e editor da revista Oceanos. Além da colaboração na imprensa, manteve vários programas de televisão sobre livros. É autor de romances como Um Céu Demasiado Azul, Lourenço Marques, Longe de Manaus (Grande Prémio de Romance e Novela APE), O Mar em Casablanca, A Luz de Pequim (Prémio Fernando Namora e Prémio Pen Club) ou Melancholia. A sua poesia (que inclui títulos como “Se me Comovesse o Amor” ou ”Juncos à Beira do Caminho”) está reunida em Deixar um Verso a Meio, 2019, publicada pela Imprensa Nacional. Escreveu também teatro, crónica e ensaio.
Frederico Pedreira
Frederico Pedreira
Frederico Pedreira é poeta, romancista, ensaísta e tradutor. O seu livro Uma Aproximação à Estranheza, baseado na sua tese de doutoramento, ganhou o Prémio INCM-Vasco Graça Moura de Ensaio em Humanidades. O romance A Lição do Sonâmbulo venceu o Prémio de Literatura da União Europeia (2021) e o Prémio Literário Fundação Eça de Queiroz, tendo sido publicado na Bulgária, Croácia, Sérvia e Hungria. Mais recentemente, publicou Coração Lento (Assírio & Alvim), distinguido com o Prémio Autores SPA (2022), e o livro de ensaios Um Virar de Costas Sedutor (Relógio D'Água). Traduziu, entre outros, livros de poesia de W. B. Yeats e Louise Glück, ensaios de G. K. Chesterton e George Orwell, contos de Katherine Mansfield e romances de Dickens, Swift, Hardy, Wells e Woolf.
Gaspar Varela
Gaspar Varela
Apesar de muito jovem, Gaspar Varela tem já muitas histórias para contar. Nascido no coração do Fado, com a boa genética de Celeste Rodrigues, sua bisavó, Gaspar cedo se tornou num prodígio da guitarra portuguesa. Estreou-se nos palcos aos 7 anos de idade, na Voz do Operário em Lisboa, e desde então nunca mais parou de tocar. Concretizou o sonho de acompanhar à guitarra a voz da sua bisavó, e em 2019 rumou a Nova Iorque para acompanhar Madonna na digressão do álbum Madame X. Foi durante a sua estadia do outro lado do Oceano que deu início à viagem dos Expresso Transatlântico, projecto que assina ao lado do seu irmão Sebastião Varela e de Rafael Matos, estando também a dar os primeiros passos na criação de temas originais. Gaspar Varela leva a guitarra portuguesa além fronteiras, com a maestria de quem toca com paixão e tem o Fado a correr nas veias.
Isabel Stilwell
Isabel Stilwell
Isabel Stilwell é jornalista e escritora. A sua grande paixão por romances históricos revelou-se com o bestseller D. Filipa de Lencastre, a que já se seguiram mais dez romances históricos sobre rainhas — e dois reis —, traduzidos para inglês e espanhol. Fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi diretora da revista Notícias Magazine durante 13 anos e diretora do jornal Destak até ao final do ano de 2012, entre muitos outros projetos. Atualmente, escreve no Jornal de Negócios, na Máxima e no Público.
Isabela Figueiredo
Isabela Figueiredo
Isabela Figueiredo nasceu em Lourenço Marques, Moçambique, hoje Maputo, em 1963, filha de portugueses oriundos da zona Centro-Oeste de Portugal. Após a independência de Moçambique, em 1975, foi deslocada para Portugal. Escreveu Conto É Como Quem Diz, novela que recebeu o primeiro prémio da Mostra Portuguesa de Artes e Ideias, Caderno de Memórias Coloniais, cuja edição francesa foi finalista do Prémio Femina Estrangeiro e Prix des Lecteurs Littératures Européennes Cognac 2022, A Gorda, obra que recebeu o Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues e Um Cão no Meio do Caminho que venceu o Prémio Livro do Ano Bertrand - Melhor Livro de Ficção Lusófona e Prémio Livreiros Bertrand em 2023. Os seus livros estão publicados em França, Itália, Alemanha, Espanha, Brasil e Eslováquia.
Jerónimo Pizarro
Jerónimo Pizarro
Professor, tradutor, crítico e editor, Jerónimo Pizarro é o responsável pela maior parte das novas edições e novas séries de textos de Fernando Pessoa publicadas em Portugal desde 2006. Professor da Universidade dos Andes, titular da Cátedra de Estudos Portugueses do Instituto Camões na Colômbia e Prémio Eduardo Lourenço (2013), Pizarro voltou a abrir as arcas pessoanas e redescobriu A Biblioteca Particular de Fernando Pessoa, para utilizar o título de um dos livros da sua bibliografia. Foi o comissário da visita de Portugal à FILBo (Bogotá, 2013) e à Fiesta del Libro (Medellín, 2022) e coordena há vários anos a visita de escritores de língua portuguesa à Colômbia. Edita a revista Pessoa Plural – A Journal of Fernando Pessoa Studies.
Joana Bérhtolo
Joana Bérhtolo
Joana Bértholo nasceu em Lisboa em 1982. É licenciada em Design pelas Faculdade de Belas Artes de Lisboa e doutorada em Estudos Culturais, na Alemanha. Os seus romances, livros de contos e literatura juvenil foram todos publicados pela Editorial Caminho. No Brasil está publicada pela Dublinense e em Espanha pela Godall Edicions.
O romance A História de Roma (2023) venceu o Prémio Fundação Eça de Queiroz/millenium BCP e foi finalista do Prémio Oceanos; o romance Ecologia foi finalista de prémios como o APE, PEN Clube, dst, Casino da Póvoa e semifinalista do Oceanos.
O Museu do Pensamento foi considerado o melhor livro infanto-juvenil em 2018 pelo Festival Literário de Fátima e pela Sociedade Portuguesa de Autores; e o romance Diálogos Para o Fim do Mundo recebeu o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho.
Joana Estrela
Joana Estrela
Nascida em Penafiel, em 1990, Joana Estrela estudou Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2012). Passou por Budapeste e Vilnius e voltou ao Porto, onde trabalha em ilustração e banda desenhada. Em 2014, a Plana publicou o seu primeiro livro, Propaganda. Em 2016, a Planeta Tangerina publicou Mana, a obra vencedora do I Prémio Internacional de Serpa para Álbum Ilustrado.
Joana Matos Frias
Joana Matos Frias
Joana Matos Frias é Professora na Faculdade de Letras de Lisboa e membro do Projecto Estranhar Pessoa. Publicou vários livros de ensaios, como Cinefilia e Cinefobia no Modernismo Português ou Oscilações (poesia em todos os sentidos).
João Pedro Vala
João Pedro Vala
João Pedro Vala nasceu em 1990, em Lisboa. Licenciou-se em Gestão mas, em 2011, acabou por trocar os números pelas letras. Concluiu em 2021 uma tese de doutoramento sobre Marcel Proust — escrita entre a University of Chicago (como visiting scholar) e a Universidade de Lisboa —, em que estuda a forma como o tempo, a homossexualidade, o judaísmo e o sadomasoquismo parecem representar a visão que Proust tinha da literatura. É crítico literário, revisor e tradutor.
Jorge Uribe
Jorge Uribe
Professor da Escola de Artes e Humanidades da Universidade EAFIT (Medellín) e coordenador do grupo de iniciação científica em Poética e Tradução dessa instituição. Editou a obra de Fernando Pessoa em volumes como Sebastianismo e Quinto Império (Ática, 2012) e O planeamento editorial de Fernando Pessoa (INCM, 2016), em colaboração com Pedro Sepúlveda; e Obra completa de Ricardo Reis (Tinta-da-China, 2016-2019), em parceria com Jerónimo Pizarro. Também é corresponsável pelo projeto pessoadigital.pt, em colaboração com a Universidade Nova de Lisboa e a Universität Rostock. Traduz autores de língua portuguesa de diferentes nacionalidades para editoras colombianas, incluindo a Fernando Pessoa (Tragaluz, 2016-2022), Machado de Assis (Editorial EAFIT, 2022), Mário de Andrade (Ediciones Uniandes, 2017) e Pepetela (Ediciones Uniandes, 2016).
José Luís Peixoto
José Luís Peixoto
José Luís Peixoto (1974) é um dos autores mais destacados da literatura portuguesa contemporanea. O seu primeiro romance Nadie nos Mira (Nenhum Olhar), foi galardoado com o prémio José Saramago em 2001. Desde então, tem publicado Te me Moriste (Morreste-me) (2004), Cemeterio de Pianos (Cemitério de Pianos) (2007, Premio Cálamo Otra Mirada), Una Casa en la Oscuridad (Uma Casa na Escuridão) (2008), Libro (Liro) (2011, Prémio Livro de Europa), Galveias (2026, Prémio Oceanos e Best Translation Award pela sua tradução ao Japonês), Dentro del Secreto (Dentro do Segredo) (2016), En Tu Vientre (Em teu ventre) (2017), Autobiografía (2020) e Comida de Domingo (Almoço de Domingo) (2023). A sua obra foi traduzida em mais de trinta idiomas.
José Rodrigues dos Santos
José Rodrigues dos Santos
José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 em Moçambique. É jornalista da RTP. Trabalhou na Rádio Macau e na BBC e foi colaborador permanente da CNN.
Com dois doutoramentos, tirados em Lisboa e em Paris, foi professor na Universidade Nova de Lisboa durante 25 anos.
Como romancista venceu o Prémio Bertrand de Ficção, o Prémio do Clube Literário do Porto, o Prémio do Portal da Literatura, o Prix Littéraire de la Lusophonie e o Prix d'Excellence 2023.
Júlia Barata
Júlia Barata
Artista portuguesa, reside em Buenos Aires. Autora das novelas gráficas Gravidez (PT/ARG), Familia (ARG/ES) e Quotidiano de Luxo(PT). Expôs obras em Portugal – UIVO (Maia 2024), Flexágono (Óbidos 2022), Viveiro (individual /Lisboa 2020)- e Argentina- Salón Nacional de las Artes (CCBorges - 3º premio Desenho 2022), A Plena Luz del dia (CCHConti 2022), Comic experimental e A Flor de Piel (CCRecoleta 2018/19). Faz animações, entre elas Tindergraf (prémios Novíssimos IndieLisboa 2022/ Melhor animação nacional PortoFemme 2023). Docente de Banda Desenhada Experimental e Clínica de projeto gráfico.
Lídia Jorge
Lídia Jorge
Lídia Jorge é uma escritora representativa da geração portuguesa do pós-revolução do 25 de Abril. Estreou-se em 1980 com o romance O Dia dos Prodígios mas foi com A Costa dos Murmúrios, publicado em 1988, que a sua obra se afirmou. Entre os títulos mais destacados no domínio da ficção, contam-se O Vale da Paixão, O Vento Assobiando nas Gruas, Os Memoráveis ou, mais recentemente, Misericórdia. Os seus livros estão traduzidos em diversas línguas tendo recebido os principais prémios nacionais e vários estrangeiros, entre eles o Prémio Albatros da Fundação Günter Grass, o Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas de Guadalajara ou, mais recentemente, o Prémio Médicis Étranger de 2023. A Costa dos Murmúrios e O Vento Assobiando nas Gruas foram adaptados ao cinema repectivamente por Margarida Cardoso e por Jeanne Waltz. Lídia Jorge colabora com regularidade com o Jornal de Letras, Público e El País.
Lisbon Poetry Orchestra
Lisbon Poetry Orchestra
A Lisbon Poetry Orchestra (LPO) é um coletivo multidisciplinar formado por músicos que convidam outros artistas para celebrar e interpretar a poesia numa viagem verdadeiramente única à descoberta e reinvenção da palavra dita.
Após o disco de estreia "Poetas Portugueses de Agora", editado em 2018 pela Abysmo, a LPO apresenta em 2022 “Os Surrealistas”, um novo álbum dedicado a um grupo de artistas e poetas que, num Portugal cinzento, percebeu a urgência da liberdade. É a partir do extraordinário legado deste movimento artístico que a LPO vai buscar a matéria para a construção de um disco, um livro e um espetáculo que é também uma viagem pela obra de alguns dos seus mais ilustres representantes.
António José Fortes, António Maria Lisboa, Alexandre O’Neill, Mário Cesariny, Fernando Lemos, Henrique Risques Pereira, Carlos Eurico da Costa, Pedro Oom, José Augusto França, Vespeira, António Pedro e Mário Henrique Leiria são alguns dos poetas que inspiraram a LPO a desenvolver um imaginário estético e musical numa visão contemporânea, onde as técnicas e o estilo deste movimento serão a sua principal influência.
Maria Inês de Almeida
Maria Inês de Almeida
Nasceu em Lisboa e é Jornalista de formação (Universidade Católica Portuguesa). Trabalhou vários anos como jornalista, recebeu o Prémio Revelação do Clube de Jornalistas, mas decidiu entrar no mundo dos livros infantojuvenis em 2009. Tem mais de 70 livros publicados (vários constam no Plano Nacional de Leitura) e vários títulos noutros países. A coleção Diário de uma miúda como tu, Sem Abrigo, Quando eu For... Grande, A Admirável Aventura de Malala, O Pequeno Livro da Vida, O Pequeno Livro da Empatia, O Anjo da Guarda, entre outros, são alguns dos seus livros.
É mãe do José e da Maria Francisca e acredita que os livros podem mudar o Mundo.
Em co-autoria escreve a Série Panda e os Super Vets em exibição no Canal Panda.
Nuno Amado
Nuno Amado
Nuno Amado é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e colabora regularmente com a equipa do projeto Estranhar Pessoa. É autor de Os Anos da Vida de Ricardo Reis (1887-1936) e editor de Toda uma Literatura: Caeiro - Reis - Campos, uma antologia da obra dos três principais heterónimos de Fernando Pessoa.
Patricio Ferrari
Patricio Ferrari
Maestria em Artes, U. Sorbonne Nouvelle; MFA em Poesia, Brown U.; Doutoramento em Linguística, U. de Lisboa. Poeta poliglota, tradutor literário, editor e académico. Publicou mais de vinte livros, como tradutor literário e editor, inclusive The Galloping Hour: French Poems de Alejandra Pizarnik (com F. Gander; New Directions, 2018), The Complete Works of Alberto Caeiro de Fernando Pessoa (ed. com J. Pizarro, trad. com M. J. Costa; New Directions, 2020) e Habla terreña de Frank Stanford (trad. com G. Guglielmone; Pre-textos, 2023). Desde 2017, Ferrari reside em NYC, onde trabalha no segundo volume de “Elsehere”, uma trilogía de poesia multilingue.
Pedro Mexia
Pedro Mexia
Pedro Mexia nasceu em 1972, em Lisboa. É crítico literário e cronista do semanário Expresso. Exerce funções de consultor cultural do Presidente da República. Publicou cinco volumes de diários, oito livros de poemas, antologiados em Poemas Escolhidos (2018), e oito coletâneas de crónicas, a penúltima das quais, Lá Fora (2018), venceu o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores. Traduziu dramaturgos contemporâneos como Tom Stoppard e David Mamet e organizou escolhas de ensaios de Eduardo Lourenço e Agustina Bessa-Luís, entre outros. É co-director da revista Granta em língua portuguesa e coordena a coleção de poesia da editora Tinta-da-china.
Pedro Sepúlveda
Pedro Sepúlveda
Pedro Sepúlveda é professor associado no Departamento de Estudos Portugueses da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. O seu trabalho desenvolve-se nos campos da Literatura Moderna e da Crítica Textual, com foco particular em Fernando Pessoa e no modernismo literário português. Publicou Os livros de Fernando Pessoa (Ática, 2013) e editou dois volumes das Obras Completas de Eduardo Lourenço. Coordena o projeto de investigação Estranhar Pessoa (estranharpessoa.com) e é coeditor da Edição Digital de Fernando Pessoa: Projetos e Publicações (pessoadigital.pt).
Ricardo Araújo Pereira
Ricardo Araújo Pereira
Ricardo Araújo Pereira nasceu em Lisboa, em 1974. Licenciado em Comunicação Social, começou a sua carreira como jornalista no Jornal de Letras. É guionista desde 1998. Em 2003, com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, formou o grupo humorístico Gato Fedorento. É autor e apresentador do programa semanal Isto é gozar com quem trabalha, na SIC, escreve semanalmente no Expresso e integra o painel do Programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer, o sucessor do Governo Sombra, na SIC Notícias. Tem publicados seis livros de crónicas — Boca do Inferno (2007), Novas Crónicas da Boca do Inferno (Grande Prémio de Crónica APE 2009), A Chama Imensa (2010), Novíssimas Crónicas da Boca do Inferno (2013), Reaccionário com Dois Cês (2017) e Estar Vivo Aleija (2018) —, além dos volumes de Mixórdia de Temáticas, que reúnem os guiões do programa radiofónico, e de um ensaio: A Doença, o Sofrimento e a Morte Entram num Bar (2016, também publicado no Brasil). No Brasil está ainda publicada a coletânea de crónicas Se Não Entenderes eu Conto de Novo, Pá (Tinta-da-china, 2012). Dirige, também na Tinta-da-china, a coleção de Literatura de Humor e é o sócio nº 12 049 do Sport Lisboa e Benfica.
Richard Zenith
Richard Zenith
Norte-americano de origem e português por adoção, Richard Zenith é organizador do Livro do Desassossego, entre muitas outras obras de Fernando Pessoa, e tradutor de Pessoa, Camões, Carlos Drummond de Andrade e outros poetas para inglês. O seu livro Pessoa: A Biography (2021), um finalista do prêmio Pulitzer, saiu em português em 2022 e está a ser traduzido para outras línguas, incluindo espanhol. Zenith foi galardoado com o Prémio Pessoa em 2012. Vive entre Lisboa e Carrapateira.
Rita Patrício
Rita Patrício
Rita Patrício ensina na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e é membro do seu Centro de Estudos Comparatistas desde 2019. Tem estudado e ensinado literatura portuguesa moderna e contemporânea e teoria da literatura. Integra o projeto Estranhar Pessoa: um escrutínio das pretensões heteronímicas. Publicou Episódios. Da teorização estética em Fernando Pessoa (2012) e Apontamentos. Pessoa, Nemésio, Drummond (2016. A sua investigação atual centra-se no estudo da auto representação e da projeção da figura do autor, incidindo sobretudo na literatura portuguesa dos séculos XIX e XX.
Rosa Oliveira
Rosa Oliveira
Rosa Oliveira (Viseu, 1958) é autora dos ensaios Paris 1937 e Sobre "O Indesejado" de Jorge de Sena e dos livros de poesia cinza (2013), Prémio PEN Clube Primeira Obra; tardio (2017), Prémio Fundação Inês de Castro; errático (2020); desvio-me da bala que chega todos os dias (2021); Natureza quase viva (S. Paulo, 2021).
Publicou nas revistas “Relâmpago”, “Colóquio-Letras”, “Suroeste” (Badajoz), “Eufeme”, “Meteöro” (São Paulo), “Luvina” (México), “Trafika Europe” 19, no site “Lyrikline e nas antologias Voo Rasante; Os cem melhores poemas portugueses dos últimos cem anos; Mujeres Poetas – Voces de Portugal y Mexico (México); Sombras de porcelana brava – Diecisiete poetas portuguesas (Madrid); ¿Lo diria mejor el tiempo? – Un siglo de poetas portuguesas (México); Quisimos arrancar la máscara – Antologia de poetas portugueses (México) e Poetas de Dante.
Sara Feio
Sara Feio
Sara Feio nasceu em Lisboa no seio de uma família artística. Estudou Ilustração em Londres, cidade essencial no seu trajeto enquanto observadora e artista. A linguagem visual da ilustradora acontece ao jeito dos encontros e desvios em busca de novas formas para integrar as dicotomias entre o manual e o digital, o científico e o surreal, a realidade e o fantástico. O seu portfolio conta com uma variedade de clientes internacionais incluindo Sony Music, Mini BMW, Beefeater, AA School of Architecture e British Fashion Council.
Atualmente leciona no Mestrado de ilustração da Falmouth University (UK) e coordena o curso de Ilustração para os Novos Media que criou na ETIC (PT) em 2016.
Susana Moreira Marques
Susana Moreira Marques
Susana Moreira Marques é autora dos livros de não-ficção literária Agora e na hora da nossa morte (traduzido para inglês, francês e espanhol), Quanto tempo tem um dia e, mais recentemente, Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro (Companhia das Letras). O seu trabalho tem sido publicado em revistas como Granta, Tin House e Literary Hub, e em meios de comunicação como Público, Antena 1, Jornal de Negócios, BBC World Service e Mensagem. Vive em Lisboa com as duas filhas.
Yara Nakahanda Monteiro
Yara Nakahanda Monteiro
Yara Nakahanda Monteiro (1979) é uma escritora luso-angolana cuja obra se centra em experiências afrodiaspóricas e femininas. O seu romance de estreia «Essa dama bate bué!» (2018, Guerra e Paz Editores) foi nomeado para o Dublin Literary Award 2023, está traduzido em várias línguas e é estudado em universidades de todo o mundo. «Memórias Aparições Arritmias» (2021, Companhia das Letras) ganhou o Prêmio Literário Glória de Sant’Anna para melhor livro de poesia, em 2022. Os seus contos, ensaios e poemas estão disponíveis em várias publicações. É coautora do argumento e guião dos filmes: «Caminho para as estrelas» (2022) e «A Ilha» (2022). Licenciou-se em Gestão de Recursos Humanos trabalhou na área por 15 anos. Estudou guionismo e arte contemporânea.