Urbanismo

A nova Praça de Espanha

A Nova Praça de Espanha foi hoje apresentada pelo presidente da câmara, na Fundação Calouste Gulbenkian. O projeto procura recuperar os "caminhos da água", transformando a zona num enorme parque urbano.


"Um projeto emblemático que representa a Lisboa do futuro, uma cidade verde, sustentável, com espaços públicos devolvidos às pessoas", disse Fernando Medina.

As obras arrancam no 2.º semestre de 2019 e devem estar concluídas em 2020, ano em que Lisboa será  "Capital Verde da Europa", um galardão alcançado "pelo trajeto que estamos a fazer, um caminho marcado pela sustentabilidade ambiental", assegura o presidente da autarquia.

Para o ateliê NPK – Arquitetos Paisagistas Associados, vencedor do concurso de ideias, o projeto agora apresentado vai mudar a forma como vemos a Praça de Espanha, uma transformação que "vai estabelecer novas continuidade pedonais e cicláveis, restabelecendo a ligação da antiga Estrada da Palhavâ, ligando a Gulbenkian a Sete Rios. Por outro lado, o novo parque vai ampliar os lugares de coexistência, no interior da cidade, entre as pessoas e a natureza, vai tornar mais presentes os sistemas e os elementos que a sustentam, o ar, a água, o solo e a biodiversidade."

Mais de 600 novas árvores

O parque urbano terá a dimensão de cerca de 5 hectares, uma área equivalente à do Jardim da Estrela, e irá contemplar a plantação de mais de 600 novas árvores. O projeto enfatiza a continuidade entre a praça de Espanha e o Jardim da Gulbenkian, incluindo uma ponte pedonal a ligar os dois espaços, bem como a expansão dos jardins da Gulbenkian até à Avenida Duque d`Ávila.

O riacho do Rego será recuperado, numa “renaturalização do caminho natural da água”, e será construída uma bacia de retenção de águas com efeito de drenagem, para evitar as cheias que assolam esta zona.

O projeto vencedor do concurso de ideias lançado pela autarquia procura recuperar os "caminhos da água", transformando aquela zona da cidade num enorme parque urbano.

Sessão pública de apresentação