Inovação

Abriu o Centro de Inovação da Mouraria


A primeira incubadora para as indústrias criativas e culturais foi inaugurada em 29 de maio pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e a vereadora da Economia e Inovação, Graça Fonseca. Uma cerimónia em que foram entregues simbolicamente as chaves aos primeiros criativos a ocupar o espaço. 

“Quase a última peça de um puzzle no ecossistema empreender de Lisboa”, disse Graça Fonseca, “um exemplo de uma visão democrática e progressista da governação de uma cidade”, realçou Fernando Medina.

No projeto, iniciado há quatro anos, a Câmara de Lisboa investiu 13,5 milhões de euros para recuperar a antiga residência senhorial do século XV onde fica agora instalado o <link www.cm-lisboa.pt/centro-de-inovacao-da-mouraria-mouraria-creative-hub _blank external-link-new-window "Abrir nova janela">Centro de Inovação da Mouraria</link>, preparado para receber cerca de 50 empreendedores em áreas como a música, gastronomia, moda, design, artes e ofícios. 

Um espaço aberto

Graça Fonseca explicou que desde o início foi intenção da autarquia ter no Mouraria Creative Hub um espaço aberto, desde logo ligado ao bairro onde se insere. Por isso, para além dos espaços de trabalho, o edifício está também vocacionado para espectáculos e outros eventos culturais e recreativos, particularmente na sala multiusos de que dispõe. 

Valência que o presidente da Câmara de Lisboa valoriza. Ao contrário de há 10 anos, “hoje circulamos e vemos gente nova e modernidade na Mouraria”, frisa o edil, para acrescentar que “uma visão democrática e progressista de uma cidade é ter consciência de que a cidade é para todos e de todos”, inclusiva e plural. 

Por isso, salienta, este projeto insere-se no objetivo político de propiciar a “redescoberta da Mouraria pela cidade”.

 

Não ter medo de arriscar 

“Se não tiverem sucesso nos vossos projetos voltem aqui, porque aqui terão uma nova oportunidade”, declarou Fernando Medina aos novos ocupantes do espaço. Para o edil esse é um ponto chave “na mudança da nossa mentalidade”, pois, refere, “o problema não é falhar, é sobretudo não arriscar e não empreender”.

Medina afirma por isso que a obrigação da autarquia é dar oportunidades aos que têm energia, vontade, talento e determinação para seguir os seus sonhos”, e considera que precisamos de uma sociedade “que não penalize os que não conseguem e os projetos que não forem bem sucedidos.” O sucesso não é obrigação mas sim o esforço, diz o edil.