Novo comandante da Polícia Municipal tomou posse
O Superintendente Paulo Jorge do Espirito Santo Caldas foi empossado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, no cargo de comandante da Polícia Municipal de Lisboa. Realizada no salão nobre dos Paços do Concelho, a cerimónia contou com a presença de vários vereadores da autarquia, presidentes de juntas de freguesia, representantes institucionais e o comandante cessante daquela força, André Gomes.
António Costa salientou o facto de pela primeira vez ser um oficial formado no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna a comandar a Polícia Municipal de Lisboa, “o que representa um aumento qualitativo” e um sinal de confiança das instituições nesta força da cidade e nas missões que tem pela frente.
O edil lembrou que a Polícia Municipal de Lisboa, tal como a do Porto, se distingue das restantes do país pelo fato de não ser meramente uma polícia administrativa “e é por isso que há quase 60 anos mantém um vínculo especial com a Polícia de segurança Pública”. Nos seus quadros apenas podem exercer funções oficiais e agentes oriundos daquela força, esclareceu.
A função da Polícia Municipal de Lisboa é de complementaridade no exercício das funções de segurança, pelo que a lógica de cooperação com a PSP é essencial, afirmou António Costa. Por isso as prioridades desta força, que hoje integra o antigo corpo da guarda florestal e vários funcionários da área da fiscalização, têm evoluído também de acordo com as prioridades da cidade e das alterações legislativas, lembra.
Para o presidente da Câmara de Lisboa o quadro de descentralização na capital ainda não está concluído, pois a seguir à transferência de competências para as freguesias faltam as do Estado para o município, como os transportes ou o policiamento de trânsito. E sobretudo no que diz respeito a este último, António Costa reafirma que é fundamental que o processo de descentralização para as autarquias se efetive e assim se possam evitar sobreposições de competências, permitindo uma melhor complementaridade e rentabilização de recursos na área da segurança.
António Costa quis ainda agradecer ao comandante cessante, André Gomes, a dedicação de muitos anos à Polícia Municipal: 15 anos, 10 dos quais a exercer as funções de comando.
Servir os cidadãos
O novo comandante agradeceu o convite de António Costa e afirmou-se na disposição de “com lealdade e sentido de serviço público corresponder aos desafios e expetativas depositadas”. Paulo Caldas lembrou a importância da Polícia Municipal na segurança do município de Lisboa e afirmou que a sua missão “só alcança sucesso e credibilidade com trabalho em equipa, lealdade institucional, corresponsabilização, espírito de coesão e disciplina.”
Servir os cidadãos e garantir a sua segurança é o principal papel da Polícia Municipal de Lisboa e o novo comandante afirma-se empenhado em tudo fazer para que esta força continue a exercer as suas responsabilidades, afigurando-se como principal desafio “o incremento de uma segurança de proximidade” assente na credibilidade, respeito, empatia e confiança.