Setenta anos da NATO assinalados em Lisboa
A cerimónia, junto ao Padrão dos Descobrimentos, em Belém, a que assistiu Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, bem como chefes militares, e representantes dos 29 países que integram a NATO, foi presidida por Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas.
A NATO é uma “aliança defensiva” e “defensora dos direitos humanos”, sublinhou o Presidente da República, saída das "ruínas da guerra”, que devastou a Europa entre 1939 e 1945.
Portugal – um dos países fundadores, a par da Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos da América, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega e Reino Unido – “foi sempre um aliado leal, dedicado e competente", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
Forças nacionais em missões NATO
Em 2019, de acordo com dados do Estado Maior General das Forças Armadas, o país tem 1.112 militares empenhados em missões NATO: Bósnia, Kosovo, Iraque, Afeganistão, no Mediterrâneo (combate ao terrorismo) e no Índico (combate à pirataria).
Contribui regularmente para o policiamento aéreo do Báltico, Islândia e região do Mar Negro, e participa em medidas de tranquilização e na presença avançada adaptada na Roménia.
A participação portuguesa integra forças da Marinha, Exército, Força Aérea, e Guarda Nacional Republicana.