Direitos Sociais

Unidade de Cuidados Continuados nasce em Lisboa

Lisboa já tem a primeira unidade da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) de média e longa duração. Fica no Parque de Saúde Pulido Valente.



A Unidade de Cuidados Continuados Integrados São Roque, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi hoje inaugurada, no Lumiar, e é a primeira de oito que vão nascer em Lisboa.

A cerimónia contou com a presença do Primeiro Ministro, António Costa, do Provedor da SCML, Edmundo Martinho, do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, da ministra da Saúde, Marta Temido, do ministro do Trabalho e da Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, além de muitas outras individualidades.

A anfitriã foi Ana Jorge que tem a coordenação do equipamento a seu cargo. Esta Unidade está integrada no Parque de Saúde Pulido Valente e vai disponibilizar 34 camas de média e longa duração, sendo o primeiro equipamento em Lisboa a dar este tipo de resposta exclusivamente no âmbito da RNCCI.

A Unidade que já acolhe 29 utentes, desde o início de junho, irá disponibilizar mais 10 camas para convalescença. Ao todo serão 44 camas integradas na Rede, “a pensar, também, no descanso dos cuidadores”, segundo a coordenadora, Ana Jorge que falou da experiência dos atuais utentes.” Levantam-se, tomam o pequeno almoço e depois têm ginásio e atividades. Tentamos ir ao encontro do que mais gostam de fazer.”

Todos os quartos têm um enorme relógio na parede para que os doentes se sintam orientados no tempo.

António Costa salientou a relevância do Centro como sendo um pilar da Rede que vem reforçar e fortalecer o Serviço Nacional de Saúde. Referiu ainda a importância, na cidade, do casamento entre a Santa Casa e a autarquia, nomeadamente o trabalho em Rede e parceria.

Fernando Medina prometeu apoiar em breve os novos centros, porque tem pensada uma estratégia do que vai ser a cidade do futuro virada para os mais idosos.” Para que a população possa viver com mais qualidade. Mais qualidade pensada nos pavimentos, nas mudanças arquitetónicas das casas, tornando-as mais acessíveis, sem barreiras, com respostas mais institucionais ao nível social e da saúde, para que Lisboa seja efetivamente a Cidade de Todas as Idades, conforme programa em curso.”​