Village Underground abriu há cinco anos
Aberto há cinco anos, “como um espaço de coworking para indústrias criativas”, conta Mariana Duarte Silva, “desenvolveu-se para um espaço cultural com programação regular de música, teatro, cinema e dança.”
A ideia nasceu em Londres, recorda a responsável pelo espaço, e tornou-se realidade na Startup Lisboa, onde incubou para desenvolver o negócio, que hoje acolhe cerca de 30 pessoas. É, diz Mariana Duarte Silva, "essencialmente um ponto de encontro entre artistas e criadores.”
Fernando Medina esteve na inauguração, acompanhado por Graça Fonseca, ministra da Cultura, e Duarte Cordeiro, secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, os anteriores vereadores da Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa.
O espaço "teve uma importância grande na recuperação da cidade", afirmou Fernando Medina. Para o presidente da câmara, o Village "contribuiu para a projeção internacional da imagem de Lisboa", hoje uma cidade "mais aberta, mais inserida na rede internacional das grandes cidades globais".
A importância da Startup Lisboa, e do seu primeiro diretor, João Vasconcelos, foi assinalada por todos neste quinto aniversário.
Nascida de um orçamento participativo, a incubadora de empresas de Lisboa "deu espaço a muitos jovens empreendedores, dinamizou muita gente, espaços como este, que hoje se multiplicam no ecossistema empreendedor", concluiu Fernando Medina.
Plataforma para a cultura e criatividade
O Village Underground chegou a Lisboa em 2014, replicando o conceito de Londres: “um espaço de trabalho para a comunidade criativa, e um espaço multicultural.”
O espaço, em Alcântara, conta com 14 contentores marítimos transformados em ateliers de trabalho, que podem ser arrendados por um mês, uma semana, ou à hora. A sala de reuniões e a cafetaria surgiram da renovação de dois autocarros da Carris, já desativados.