Cultura

Abertura da Feira do Livro marcada pela homenagem a Pedro Sobral

A Câmara Municipal de Lisboa decidiu hoje entregar, a título póstumo, a Medalha de Mérito Cultural a Pedro Sobral. A decisão, unânime, foi revelada revelada por Carlos Moedas, na abertura da 95.ª edição da Feira do Livro de Lisboa.


Na cerimónia que assinalou a abertura da Feira do Livro, com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da autarquia, Carlos Moedas, prestou homenagem a Pedro Sobral, antigo presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, falecido no final do ano passado. Será proposta, em reunião da Câmara Municipal de Lisboa (CML), a atribuição a título póstumo da Medalha de Mérito Cultural a Pedro Sobral, revelou Carlos Moedas.

Formado em Economia e Ciência Política pela Universidade Católica de Lisboa, Pedro Sobral iniciou a sua carreira na área financeira e de consultoria antes de assumir cargos de liderança em editoras. Trabalhou no Grupo Almedina e, posteriormente, no Grupo LeYa, onde desempenhou funções de destaque, culminando na presidência da APEL, cargo que ocupava desde 2021.

Nesta edição, a CML vai “investir mais, reforçar a nossa presença, dar uma imagem daquilo que Lisboa está a fazer para o livro”. Além do renovado Pavilhão das Bibliotecas de Lisboa, a CML criou a Livraria Lisboa Cultura, no stand até agora da Rede BLX. O espaço físico da Livraria será inaugurado brevemente no Rossio, junto ao Café Nicola.

Este ano, com a Feira a decorrer ao longo do mês de junho – coincidindo com feriados e o fim das aulas –, temos “uma oportunidade única” de chegar a mais pessoas e fazer da leitura um ponto de encontro intergeracional, afirmou o presidente da CML.

Estima-se que, ao longo do evento, sejam vendidos cerca de 700 mil livros. Para “corresponder simbolicamente ao impacto desta produção, vão ser plantadas ou replantadas cerca de 7 000 árvores”, salienta a organização.

A Feira do Livro de Lisboa – organizada pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, com apoio logístico e financeiro da Câmara Municipal de Lisboa – promove e incentiva a leitura, constituindo a maior mostra editorial do país. A edição de 2025, até 22 de junho no Parque Eduardo VII, abre com 350 pavilhões, 960 marcas editoriais e mais de 85 000 títulos distintos.