A Feira, de portas abertas desde 25 de abril, destacou a presença de Lisboa, através da colaboração com duas estruturas profissionais: a Associação de Ilustradores Argentinos (ADA) e a Associação Argentina de Tradutores e Intérpretes (AATI).

Quatro ilustradores portugueses: André Letria, Sara Feio, Filipe Abranches e Júlia Barata, integram o programa da ADA, numa reflexão sobre os desafios da atividade profissional. A poetisa Rosa Oliveira, por sua vez, integra o calendário da AATI, com a qual trabalhou recentemente sobre tradução, na iniciativa “Escola de Outono”.

Ainda nas jornadas profissionais, será apresentada pelo Instituto Camões e pela Direção-geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, a Linha de Apoio à Tradução e Edição, com especial enfoque na América do Sul nos próximos anos.

“Estou muito confiante de que vamos deixar uma marca em Buenos Aires, porque não podia haver melhor cidade convidada do que Lisboa, uma cidade que sente e vive a Literatura”, afirma Carlos Moedas. Lisboa, acrescenta o autarca, “é uma cidade com uma cultura de todos, para todos”, e esta é “uma oportunidade para mostrar o que de melhor se faz em Lisboa. O que de melhor se escreve. O que de melhor se edita”.

A Feira do Livro de Buenos Aires, na Argentina, começou a 25 de abril, e decorre até 12 de maio, para dar a conhecer uma Lisboa que “inspira a ler, escrever, traduzir e editar”. O programa estende-se pelo espaço entre a feira e a cidade, em múltiplos ambientes culturais.