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Agricultura sustentável em foco no Prémio Gulbenkian para a Humanidade

O prémio Gulbenkian para a Humanidade 2024 foi atribuído, a 11 de julho, a três projetos pelo seu contributo para a "segurança alimentar global, a resiliência climática e a proteção dos ecossistemas”. Na edição deste ano, registaram-se 180 nomeações de 117 países.


O programa “Andhra Pradesh Community Managed Natural Farming”, oriundo da Índia, que apoia os pequenos agricultores, nomeadamente mulheres, na transição para uma agricultura natural; o cientista Rattan Lal (E.U.A./Índia), pioneiro na abordagem à agricultura centrada no solo; e a plataforma de ONG’S SEKEM, do Egito, venceram a edição 2024.

O prémio, no valor de um milhão de euros, explica a Fundação Calouste Gulbenkian, servirá para “expandirem o seu trabalho em prol de sistemas alimentares mais seguros e sustentáveis”.

prémio Gulbenkian para a Humanidade – atribuído pela primeira vez em 2020, por Carlos Moedas, que este ano esteve presente na cerimónia,  – distingue pessoas e organizações que se destacam na apresentação de soluções para as alterações climáticas a nível global. 

Os vencedores são selecionados por um júri independente – nesta edição presidido por Angela Merkel, antiga chanceler alemã – composto por especialistas em ciências do sistema terrestre, ação climática, ambientalismo e justiça climática.