Agricultura sustentável em foco no Prémio Gulbenkian para a Humanidade
O programa “Andhra Pradesh Community Managed Natural Farming”, oriundo da Índia, que apoia os pequenos agricultores, nomeadamente mulheres, na transição para uma agricultura natural; o cientista Rattan Lal (E.U.A./Índia), pioneiro na abordagem à agricultura centrada no solo; e a plataforma de ONG’S SEKEM, do Egito, venceram a edição 2024.
O prémio, no valor de um milhão de euros, explica a Fundação Calouste Gulbenkian, servirá para “expandirem o seu trabalho em prol de sistemas alimentares mais seguros e sustentáveis”.
O prémio Gulbenkian para a Humanidade – atribuído pela primeira vez em 2020, por Carlos Moedas, que este ano esteve presente na cerimónia, – distingue pessoas e organizações que se destacam na apresentação de soluções para as alterações climáticas a nível global.
Os vencedores são selecionados por um júri independente – nesta edição presidido por Angela Merkel, antiga chanceler alemã – composto por especialistas em ciências do sistema terrestre, ação climática, ambientalismo e justiça climática.