Beatriz Vilhena e Queila Fernandes vencem residência artística de fotografia
O júri selecionou, por unanimidade, as propostas de trabalho de Beatriz Vilhena e Queila Fernandes, considerando que no universo das candidaturas admitidas, são as que melhor se enquadram no programa de intercâmbio artístico. O júri destacou também o impacto e benefícios destas residências e as trocas de experiências, que proporcionam para a atividade artística das candidatas vencedoras e para os projetos apresentados.
O programa de “incentivo à criação artísticas e aposta na internacionalização da cultura”, criado ao abrigo do protocolo de cooperação celebrado entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Camões-Instituo da Cooperação e da Língua, destina-se a fotógrafo/as de nacionalidade portuguesa e cabo-verdiana, em início de carreira, com experiência e projetos na área da fotografia, que pretendam desenvolver um projeto de criação artística.
Conheça as vencedoras:
Beatriz Vilhena - fotógrafa e arquiteta independente, atualmente sediada em Lisboa. Estudou Fotografia na CFP Bauer em Milão e é mestre em Arquitetura pelo Instituto Superior Técnico. Colabora, desde 2022, na associação sem fins lucrativos Narrativa, da qual é membro fundador. O seu trabalho fotográfico explora o pluralismo da natureza humana através da crença e da identidade coletiva, bem como questões relacionadas com a memória e a noética. Em 2024 foi nomeada para ser uma das cinco artistas portuguesas a integrar a FUTURES.
Queila Fernandes - fotógrafa autodidata, começou a tirar fotografias aos 17 anos, com a sua primeira câmara compacta, onde registava os momentos em família. Desde então, é pela fotografia que expressa a forma como vê o mundo e se liga melhor com as suas raízes. Em junho de 2018, expôs o seu primeiro trabalho no museu CNAD, no Mindelo, por ocasião da “Catchupa Factory”, residência artística organizada pela “Associação Olho de Gente”.