Câmara disponibiliza 18 casas a agentes da Polícia de Segurança Pública
As “dificuldades no acesso à habitação em Lisboa”, afirmou Carlos Moedas, afetam a “classe média onde estão profissionais tão importantes” na cidade, como “polícias de segurança pública, polícias municipais, professores, médicos e enfermeiros, profissionais que muitas vezes se veem obrigados a sair de Lisboa.”
Este dia, salientou, simboliza o início “do caminho para a ideia de uma cidade feita para todos, onde aqueles que trabalham em Lisboa não se vejam impossibilitados de viver na cidade.”
Como presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), disse, este é “o meu dever: garantir que aqueles que trabalham para a cidade vivam com dignidade. É a nossa forma de dizer que agradecemos a todos os polícias que diariamente protegem as nossas ruas.”
A cerimónia, nos Paços do Concelho, contou com a presença do Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da vereadora da Habitação, Filipa Roseta.
As autarquias são essenciais para cumprir o objetivo da melhoria das condições de habitabilidade das forças de segurança, afirmou o responsável governamental. O “esforço da CML”, a quem agradeceu a cooperação, vai permitir uma maior atratividade pela profissão, concluiu José Luis Carneiro.
Os fogos municipais agora cedidos, estabelece o protocolo, “destinam-se exclusivamente à residência temporária dos elementos policiais e funcionários civis da Polícia de Segurança Pública, no efetivo de funções.”