Cultura

Centro Nacional de Cultura distinguido com Medalha de Mérito Cultural

O Centro Nacional de Cultura foi hoje distinguido com a Medalha Municipal de Mérito Cultural, numa homenagem ao seu contributo duradouro para o desenvolvimento e projeção da cultura em Lisboa.


Esta distinção sublinha o valor do trabalho desenvolvido por esta instituição, ao longo de 80 anos, e reafirma o compromisso do município em reconhecer publicamente quem contribui, de forma notável, para a história, identidade e vitalidade cultural de Lisboa.

Fundado em 1945, o Centro Nacional de Cultura (CNC)  tem sido um espaço de afirmação da cultura como prática viva, livre e plural. Reconhecido como associação de utilidade pública, registou os seus estatutos em 1952 e assumiu-se como lugar de encontro entre diferentes visões políticas, sociais e artísticas, sempre em defesa de uma cidadania cultural ativa.

“Estamos a celebrar os oitenta anos anos de uma missão, de uma missão simples, mas tão importante, abrir a cultura às pessoas", afirmou Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, durante a cerimónia no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com a presença da presidente da direção e antiga vereadora da Cultura, Maria Calado, o vice-presidente, João David Nunes e o presidente da Assembleia-geral, Pedro Roseta.

Ao longo de oito décadas, o Centro foi marcado por figuras incontornáveis da vida cultural portuguesa, como Sophia de Mello Breyner Andresen, Francisco Sousa Tavares, António Alçada Baptista ou Helena Vaz da Silva. Instalado no Chiado, o espaço mantém uma atividade contínua, com iniciativas que abrangem desde a cultura portuguesa e lusófona até parcerias internacionais que projetam Lisboa no mundo.

No domínio da informação cultural, o CNC é responsável pela criação e gestão da plataforma e-Cultura, e pelos sites oficiais dedicados a figuras marcantes como Eduardo Lourenço, António Alçada Baptista e Helena Vaz da Silva. Enquanto titular do projeto “Caminhos de Fátima”, identifica e certifica itinerários culturais e religiosos em versão multilingue, entre os quais se destaca o “Caminho do Tejo”, que tem início no centro histórico de Lisboa.