Depressão Martinho: Centenas de ocorrências e trânsito condicionado
Nas operações de socorro foram assinalados três feridos leves relacionados com quedas de ramos e danos materiais em inúmeras viaturas, painéis publicitários e estruturas provisórias.
O fenómeno mais grave foi o vento, pela análise da tipologia das ocorrências: 220 quedas de árvore, 151 estruturas (painéis publicitários, sinalização vertical), e 81 de queda de revestimento (coberturas, elementos da fachada). Apenas 16 ocorrências são relacionadas com inundações.
Atualização das vias cortadas às 12h45 de dia 21:
- Av. Tenente Martins (Parque Florestal Monsanto - Benfica)
- Rua Padre Maurício Santos (Parque Florestal Monsanto - Campolide)
- Rua Frei Manuel Cardoso (Alvalade)
- Rua Barão de Sabrosa (Penha de França)
- Rua Marques da Silva (Penha de França)
- Rua Padre António Vieira (Avenidas Novas)
Serviços municipais mobilizados para operação de limpeza
Por toda a cidade, desde o início do dia, centenas de trabalhadores da autarquia desenvolvem esforços para a desobstrução e limpeza de vias rodoviárias e passeios, nomeadamente o corte de árvores e ramagens, pelo Regimento de Sapadores Bombeiros, religação de postes de eletricidade, e recolocação da sinalização de trânsito, apoiados pela Polícia Municipal na segurança das equipas e desvios de trânsito, em ações articuladas com a Proteção Civil Municipal.
Nas operações de socorro foram registados seis feridos ligeiros, revelou o presidente da Câmara, Carlos Moedas, no Centro de Comando Operacional da Proteção Civil de Lisboa.
A noite foi “difícil para a cidade” com ventos de 120 km/h, uma situação que os operacionais “há muitos anos não viam”. A resposta, assegurou, foi dada “com rapidez”.
A cidade “está funcional”, e vão manter-se os trabalhos de limpeza e desobstrução nos próximos dias, concluiu Carlos Moedas.
Notícia atualizada a 21 de março, com referência às vias cortadas.