Edição especial do Festival Iminente ocupa Terreiro do Paço
Iminente Takeover. Assim ficará conhecida a edição de 2023, do festival que já passou por cinco cidades – e vários locais, dentro da cidade de Lisboa, que o viu nascer –, e assumiu este ano um modelo “mesmo muito diferente”, de acordo com a organização: uma grande festa, como "sempre foi", mas gratuita, e tentando reunir, em dois dias, o “melhor daquilo que o Iminente é”.
Ocupando o Terreiro do Paço, uma das maiores praças da Europa, o festival pretendeu "questionar esta ideia do centro e das margens", criando "uma cidade só com centros”, através da música, artes visuais, dança, desportos urbanos, projetos comunitários, conversas e, até, gastronomia.
Num dos momentos mais esperados, e mais aplaudidos, na primeira noite do festival, Slow J subiu ao palco e cantou com Dino d'Santiago. “O palco só faz sentido quando é para ser partilhado” disse Dino d'Santiago, manifestando-se “emocionado” porque “queria muito um concerto que pudesse ser gratuito".
"Quisemos abrir o festival a toda a cidade", assinalou Carla Cardoso, da organização. Enquanto "espaço de visibilidade de artistas emergentes", temos de "dar acesso gratuito a todos". Pela primeira vez, o festival teve entrada gratuita.
O Iminente, "reforça e assenta em valores fundamentais para a nossa sociedade e a relação entre as comunidades e os bairros da cidade", afirma Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que coorganiza o festival.