Educação

Está concluída a requalificação do JI da Ameixoeira e da EB Eurico Gonçalves

Foram hoje inaugurados o Jardim de Infância da Ameixoeira e a Escola Básica Eurico Gonçalves, na freguesia de Santa Clara. Cerca de 350 crianças vão beneficiar de melhores condições de aprendizagem, com a criação de espaços mais modernos, inclusivos e seguros. A empreitada, superior a seis milhões de euros, foi cofinanciada no âmbito do programa LISBOA2030 – FEDER.


O Jardim de Infância da Ameixoeira teve uma renovação total, incluindo a criação de uma zona de recreio coberta e a melhoria dos espaços exteriores. Para reforçar as condições de conforto e acessibilidade, foi construída uma cobertura sobre a entrada principal e substituída a cobertura de ligação à Escola Básica adjacente. Com seis salas de Jardim de Infância com capacidade para 150 alunos, este equipamento tem como valências o refeitório, um recreio coberto e recreios exteriores.

A Escola Básica Eurico Gonçalves foi igualmente requalificada, com intervenções no recreio, no edifício principal, no pavilhão/ginásio, com uma revisão integral das redes de infraestruturas e dos sistemas de segurança contra incêndios. Foram introduzidas melhorias significativas de conforto térmico e acústico, através da substituição de revestimentos e caixilharias. A cozinha, o refeitório e a biblioteca foram expandidos, e foi ainda criada uma nova sala para a componente de apoio à família (CAF), um elevador e uma portaria coberta. A escola tem oito salas de 1.º ciclo para 208 alunos. 

Na sessão de inauguração, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, deixou uma palavra de agradecimento aos professores, educadores, auxiliares e assistentes operacionais das escolas: “Esta profissão, com todas as dificuldades de ser professor ou educador, é realmente a profissão mais bonita do mundo".

Na ocasião, Carlos Moedas homenageou Eurico Gonçalves, que dá nome à escola hoje inaugurada. O escritor, pintor, e professor, recordou, dedicava-se a “estudar as crianças”, percebendo como podiam exprimir-se livremente. O mais importante, acrescentou, dirigindo-se aos alunos, “é a liberdade. Cada um dizer o que quer, cada um ser aquilo que é. É isso a que ele se dedicava”.