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Francisco Pinto Balsemão recebe a Medalha de Honra da Cidade

A atribuição distingue o seu “longo percurso de vida e obra, com reflexos diretos na cidade de Lisboa e nos seus habitantes”, no ano em que assinalam 50 anos do Expresso.


Na homenagem, a 9 de outubro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, Carlos Moedas deixou o agradecimento “de todos os lisboetas ao percurso de Francisco Pinto Balsemão, por nos ter deixado o mundo um pouco melhor”.

“Cidadania, democracia e liberdade”, são os valores pelos quais se rege Francisco Pinto Balsemão, afirmou o autarca, uma figura singular na defesa de três liberdades: de pensamento, de expressão e de informação, lembrando a sua luta política pela abolição do Estado Novo, pela fundação do PPD/PSD e do jornal “Expresso”.

A proposta 351/2023, salienta o percurso profissional de Francisco José Pereira Pinto Balsemão, antigo aluno do Liceu Pedro Nunes, licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Desde cedo, o seu nome fica associado ao jornalismo, no “Diário Popular”, tendo feito parte do Conselho de Administração entre 1965 e 1971. Foi fundador, e primeiro editor do Expresso, entre 1973 e 1979. A primeira edição é publicada a 6 de janeiro de 1973 e a capa ilustra verdadeiramente o mote de Pinto Balsemão: “63 por cento dos portugueses nunca votaram”.

É deputado da Assembleia Nacional na X Legislatura (1969-1973), deputado da Assembleia Constituinte entre 1975 e 1976 e deputado da Assembleia da República eleito em 1979, 1980 e 1985.

Além disso, exerceu funções governativas, como ministro de estado adjunto do primeiro-ministro no VI governo constitucional, entre 1980 e 1981. Após a morte de Francisco Sá Carneiro, Pinto Balsemão chefia os VII e VIII governos constitucionais.

Após o mandato como primeiro-ministro, regressa à comunicação social, tendo lançado a Sociedade Independente de Comunicação (SIC). A primeira emissão da SIC acontece em outubro de 1992.