Direitos Sociais

Fundo de Emergência Social reforçado com dois milhões de euros

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou, a 8 de março, o reforço do Fundo de Emergência Social (FES) em dois milhões de euros. Serão criados dois regimes extraordinários de apoio para entidades do Movimento Associativo Popular de Lisboa e ainda uma alteração ao regime de acesso ao fundo para permitir uma maior abrangência, envolvendo mais Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).


Até 30 de setembro, as entidades sem fins lucrativos podem candidatar-se a um apoio financeiro correspondente a 50% do aumento global, entre 2021 e 2022, das suas despesas com eletricidade, gás e água, bem como com rendas não habitacionais ou com a utilização temporária de espaços, estabelecimentos, equipamentos ou serviços de transporte. O apoio tem o limite máximo de 10.000 euros.

Já no que respeita a danos decorrentes das intempéries de dezembro de 2022, as mesmas entidades do Movimento Associativo Popular de Lisboa, nomeadamente associações com fins altruísticos na cidade e outras entidades sem fins lucrativos, têm até 30 de junho para se candidatar a um apoio financeiro de 20% do valor das reparações, substituição de equipamentos ou reposição de stocks danificados e/ou realização de obras. Este apoio tem o limite máximo de 10.000 euros, exceto se os danos forem superiores a 100.000 euros, caso em que o limite se fixa nos 20.000 euros.

No caso da alteração dos requisitos gerais de atribuição de apoio ao abrigo do FES, perante a conjuntura económica desfavorável e com o considerável aumento dos apoios que têm de dar à população, as IPSS passam a ter de demonstrar apenas um mínimo de aumento de 15% da procura dos serviços que prestam, em vez dos anteriores 20%, para terem acesso ao reforço de dotações.