Cultura

Guiné-Bissau celebra em Lisboa o 1.º aniversário da Casa da Cultura

Na celebração, nas instalações da UCCLA, a 25 de janeiro, o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Anacoreta Correia, assegurou o seu "empenho pessoal, institucional, e do presidente da Câmara", no sentido de "encontrar uma Casa da Cultura da Guiné".


“Não faz sentido Lisboa não ter uma Casa da Cultura da Guiné. Temos que conseguir”, afirmou Filipe Anacoreta Correia, durante as comemorações, que decorreram em casa emprestada pela UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, criada há 40 anos.

“Pouco tempo depois da independência, apenas decorridos os 10 anos da independência da generalidade dos países africanos de língua oficial portuguesa, criou-se uma casa [UCCLA] também ainda imaterial naquela altura, mas criou-se um convívio" entre as cidades capitais dos respetivos países, sublinhou.

“Fizemos uma aproximação nas cidades, foram as cidades que nos trouxeram de novo juntos”, afirmou o vice-presidente da CML. Lisboa, concluiu, “não é apenas dos que nasceram em Lisboa, é a cidade de quem nela vive e que acolhe. E isso significa que também Lisboa é guineense”.

Promovida pela Casa da Cultura da Guiné-Bissau, a celebração inclui momentos de animação cultural de promoção da cultura e da identidade guineense, bem como a apresentação oficial da agenda do Centenário de Amílcar Cabral. Foi, ainda, lançado o livro "100 Cabral - A Epopeia de um Simples Africano", seguida de um painel dedicado ao impacto de Amílcar Cabral na história da Guiné-Bissau e de África.