Cultura

Investimento do Altar-Palco da JMJ Lisboa 2023 reduzido em 30%

O Altar-Palco da Jornada Mundial da Juventude Lisboa vai representar um investimento de 2,9 milhões de euros. A diminuição do valor a cargo da Câmara de Lisboa, em cerca de 30%, foi anunciada a 10 de fevereiro. Em conferência de imprensa, Carlos Moedas e D. Américo Aguiar, salientaram ainda que o valor do palco do Parque Eduardo VII será suportado pela Igreja e pela Fundação JMJ


Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, começou por deixar um agradecimento ao presidente da JMJ Lisboa 2023, pelo trabalho “árduo” conjunto nos últimos dias, com “o único propósito de concretizar com dignidade o maior evento de sempre em Lisboa”, bem como à “disponibilidade e o profissionalismo e lealdade” mostrada pela Câmara Municipal de Loures.

“Os olhos do mundo estarão postos na nossa cidade” e “queremos mostrar a nossa capacidade de bem receber”. No que depender da CML, garantiu o autarca, “podem ficar descansados”.

O “caderno de encargos foi revisto”, com “uma redução substancial de custos, mantendo sempre a dignidade e segurança que este evento merece”. A altura do Altar-Palco, detalhou, baixa de 9m para 4m, e o número de pessoas diminui de 2 000 para 1 240. Com isso, disse, reduz-se a área de implantação, de 5 mil m2 para 3250 m2.

A CML, disse Carlos Moedas, vai investir no total até 35 milhões de euros“, dos quais, até 25 M€ ficarão na nossa cidade”, e avançou exemplos dos custos associados à zona do Parque Tejo: estudos e projetos (1,6 M€), reabilitação do Aterro de Beirolas (7,1 M€), fundações (1,06 M€), infraestruturas e equipamento (3,3 M€), ponte pedonal (4,2 M€).

No Parque Eduardo VII, foi agora escolhida uma solução de palco com “uma estrutura muito leve”, que pode ascender aos 450 mil euros, “financiada” pela Igreja e pela Fundação JMJ, correspondendo a uma “redução de custos para o erário publico” de 1,7 M€.

O evento, concluiu o autarca “tem custos, e todos nós estamos conscientes”, mas “são justificáveis e trarão um retorno para a cidade que vai muito para além do retorno financeiro”.