Lisboa aprova Plano de Desenvolvimento Social 2025-2030
O PDS hoje aprovado, propõe linhas de ação concretas no envelhecimento, destinadas a “assegurar qualidade de vida para estas pessoas”, numa cidade cuja população está “mais envelhecida”, considerou Carlos Moedas. Segundo a Pordata, salientou o presidente da Câmara de Lisboa, 23% da população lisboeta tem mais de 65 anos, representando cerca de 170 idosos para cada 100 jovens.
O desenho deste plano – com o envolvimento de cerca de 580 parceiros – está estruturado em três 3 missões, com 37 objetivos e 121 medidas.
A primeira missão: Plataforma de concertação das respostas sociais em Lisboa, tem como objetivos a criação da marca rede social de lisboa, estabelecer mecanismos de comunicação interna e externa, para um melhor diagnóstico, monitorização e avaliação, promovendo uma maior participação e envolvimento dos parceiros no funcionamento da rede social de lisboa.
Lisboa, cidade compromisso para a intervenção integrada, é a segunda missão, e preconiza estratégias das organizações com responsabilidade na intervenção social na cidade, e a criação de uma nova estratégia para a população 65+.
Por último, a terceira missão: Lisboa, cidade para a intervenção nos fatores de pobreza e de exclusão social, pretende intervir em fatores condicionantes de pobreza e exclusão social, através de uma ação concertada de todos, no estabelecimento de metodologias de trabalho em parceria e a criação de novas abordagens e respostas, contribuindo para o bem-estar da população.
A reunião assinalou, ainda, a adesão de seis novos parceiros − e são já 571 – da Rede Social de Lisboa: Associação Amigas do Peito, que apoia mulheres com cancro da mama; Associação Alegria de Viver, focada na ajuda dos mais idosos; Associação Fragmentos Itinerantes, cruzando a cultura com a dimensão social; Associação Nova Dimensão, de combate à pobreza; FAM, com uma longa história de apoio à família.; e Fundação Pão de Açúcar-Auchan, empenhada em mostrar como a vida das empresas está ligada ao bem-estar social.
As Redes Colaborativas de Lisboa reúnem indivíduos e instituições, de forma democrática e participativa, em torno de objetivos e/ou temáticas comuns e assumem-se como um significativo recurso organizacional.