Lisboa recebeu a Conferência “Democracia em África”
Os “desafios”, assinalou a IDC, justificam a decisão de “dar um passo em frente e criar um grupo de trabalho para a defesa da segurança dos Estados, da Democracia e das Liberdades fundamentais em África”.
Os compromissos integram a “Declaração de Lisboa”, apresentada e subscrita, entre outros líderes, por Andrés Pastrana, presidente da Internacional Democrata Centrista, Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, Ulisses Correia e Silva, Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Patrice Trovoada, Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe.
Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, apontou a “cooperação entre cidades” como um dos fatores que mais pode contribuir para o “desenvolvimento mútuo”, lançando o desafio da criação de “uma grande aliança de cidades para o desenvolvimento”.
Promover a capacitação e o desenvolvimento de África, a sua democratização, e “a inclusão de um lugar no Conselho de Segurança da ONU para África”, foram ideias defendidas pelo autarca. “Podem contar com o apoio da cidade de Lisboa”, afirmou. “Está na nossa natureza ser aquela ponte entre continentes e culturas”.