Local Summit debate em Lisboa o futuro das cidades e do poder local
“Embora vivamos num tempo global, este é também o tempo do poder local”, sublinhou Filipe Anacoreta Correia, vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, na sessão de abertura, destacando o importante papel das autarquias.
"Este é um momento para reforçar a proximidade e a capacidade de resposta às necessidades das populações. Perceber que o nosso tempo é um tempo das cidades, tempo da proximidade local e da descentralização”, defendeu Anacoreta Correia.
No painel “Retenção e Atração de Talento”, Gonçalo Saraiva Matias, presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, salientou que apesar do investimento em educação nas últimas décadas, a falta de retenção desses talentos representa um risco para o retorno desse investimento: “Traçar estratégias para atrair e reter talentos, e fazer uma análise dos dados disponíveis com um alinhamento das políticas públicas às necessidades do mercado, é essencial”, afirmou.
A marca territorial no fortalecimento das comunidades, foi outro tema em destaque. Para o especialista em marcas, Carlos Coelho, uma marca territorial deve ser “claramente democrática”, respeitando sensibilidades e públicos diversos, mas também preparada para atuar num ambiente cada vez mais competitivo.
A primeira edição da Local Summit, apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa, pretendeu “condensar num único dia todas as problemáticas mais quentes relativas ao futuro das cidades e das freguesias portuguesas”, com a presença de autarcas e “muitos dos maiores especialistas nacionais sobre estes temas”.