Novo arquivo municipal irá reforçar centralidade académica e cultural
A aprovação, na reunião de hoje da Assembleia Municipal, resulta da alteração à operação de reabilitação urbana Campo Grande-Calvanas – aprovada em 2019 – e que “enquadra a expansão do eixo central da cidade, estabelecendo a sua ligação à Alta de Lisboa através da zona de Calvanas”, afirmou Joana Almeida, vereadora do Urbanismo.
A alteração agora proposta “limita uma parcela municipal com 9 000 m2, onde será construído o novo arquivo municipal e hemeroteca de Lisboa, um equipamento há muito desejado". Atualmente, salientou, “as instalações são precárias e dispersas por vários edifícios da cidade”. A nova parcela admite a construção de um edifício até sete pisos e com uma área de construção de 20 mil m2.
Com a construção do novo arquivo municipal, “pretende-se reforçar e expandir uma centralidade académica e cultural, onde já existem várias instituições de ensino superior, a Biblioteca Nacional e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo”, concluiu Joana Almeida.
De acordo com a proposta hoje aprovada, a área de intervenção tem as “características ideais para a localização” destes equipamentos, nomeadamente: "excelentes condições de acessibilidade através de transportes públicos – rede de Metropolitano (linhas Verde e Amarela), terminal rodoviário do Campo Grande (ligações inter-regionais e intermunicipais) e carreiras urbanas da Carris, acesso à rede ciclável e coincidência com o novo troço do Eixo Central da Cidade (Restauradores – Campo Grande – Alto do Lumiar).
Mais informação sobre a área de reabilitação urbana (ARU) Campo Grande - Calvanas.