Cultura

Pavilhão de Portugal reabre como centro multidisciplinar

O Pavilhão de Portugal – desenhado por Siza Vieira para a Expo'98 – reabriu hoje após obras de requalificação. O espaço integra agora um centro de exposições e de congressos, preparado para acolher “eventos culturais, científicos e corporativos”.


Para assinalar a reabertura, a Universidade de Lisboa promove concertos gratuitos debaixo da icónica pala do pavilhão, para “dar visibilidade a jovens talentos da música nacional”, informa a organização.

A partir de 1 de maio, estará patente uma exposição dedicada a Camões, intitulada “Meu matalote e amigo Luís de Camões”, com “um diálogo inovador entre o texto do poeta e as artes visuais”.

Na abertura, o reitor da Universidade de Lisboa, Luís Ferreira, afirmou que “o Pavilhão de Portugal é o símbolo da ousadia, da visão, do futuro. Desenhado pelo mestre Álvaro Siza Vieira, foi desde a Expo 98 um marco incontornável da cidade”. E reabriu “com nova vida, com nova missão. Ao serviço da educação, da ciência e da cultura. Este espaço não é apenas um edifício. É um lugar de encontro, de diálogo, de renovação. É uma ponte entre a Universidade e a sociedade”.

Dia 22 de maio, aniversário da abertura da Expo'98, será inaugurada uma nova Sala de Estudo, a Biblioteca Mega Ferreira e o Centro Interpretativo do Parque das Nações, numa parceria com a Universidade de Lisboa, a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia do Parque das Nações.

O Pavilhão de Portugal foi Prémio Valmor em 1998 e está classificado como Monumento de Interesse Público.