Segurança

Policiamento e videoproteção na agenda do Conselho Municipal de Segurança

O Conselho Municipal de Segurança reuniu-se hoje para discutir o estado da segurança na cidade, a instalação de videoproteção, o policiamento de proximidade e o papel dos guardas-noturnos. Lisboa “é uma cidade segura, mas essa segurança tem que ser trabalhada todos os dias”, afirmou Carlos Moedas.


Na reunião – convocada pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, com a presença do vereador Rui Cordeiro, do Comandante Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP), superintendente Luís Elias, e do comandante da Polícia Municipal (PM), superintendente José Carvalho Figueira – foram abordadas as recentes ações conjuntas destas forças policiais, com patrulhas mistas nos parques florestais. A medida, visa reforçar a segurança nestas áreas, garantindo uma presença mais próxima da população.

“Os problemas existem e temos de atuar sobre eles. Quando há queixas concretas, a resposta tem de ser imediata", assinalou Carlos Moedas. “A PSP tem feito um trabalho extraordinário nesse sentido, com operações que já resultaram em várias detenções”.

Uma das decisões hoje anunciadas foi a criação de um regulamento municipal, com vista ao regresso dos guardas-noturnos à cidade. "Lisboa vai voltar a ter guardas-noturnos. É um passo essencial para reforçar a segurança e a proximidade com a população”, afirmou Carlos Moedas. A autarquia aguarda agora a portaria do Ministério da Administração Interna para possibilitar a formação destes profissionais pela PSP. O objetivo é ter, numa fase inicial, 56 guardas-noturnos ativos na cidade. 

Na área da videoproteção, foram instaladas recentemente 30 câmaras no Cais do Sodré, estando em curso a instalação de mais equipamentos no Campo das Cebolas. O município solicitou ao Governo autorização para expandir este sistema a zonas como Martim Moniz, Arroios, Avenida da Liberdade e São Domingos de Benfica, uma medida “essencial para garantir mais segurança aos lisboetas”, sublinhou o autarca.

Carlos Moedas reforçou, ainda, a necessidade de aumentar os efetivos da PM e da PSP, sublinhando que a segurança da cidade "depende da presença visível das forças de segurança nas ruas”. Neste sentido, o autarca reiterou o seu pedido à administração central para o aumento do contingente policial em Lisboa, defendendo a contratação de pelo menos mais 200 agentes municipais.

Lisboa “é uma cidade segura, mas essa segurança tem que ser trabalhada todos os dias”, afirmou Carlos Moedas, realçando o trabalho conjunto da CML, PM e PSP.

O conselho municipal de segurança visa, entre outros objetivos, o "aprofundamento do conhecimento da situação de segurança na área do município, através da consulta entre todas as entidades que o constituem", e a apresentação de "propostas de solução para os problemas de marginalidade e segurança dos cidadãos".