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Habitação
Urbanismo

Projeto RETIME apoia a criação de um ambiente urbano mais resiliente

Desenvolver estratégias inovadoras a aplicar em caso de desastres naturais ou causados pelo homem, de forma a criar um ambiente urbano mais resiliente, informado e preparado para todos os cidadãos, é o principal foco do projeto RETIME apresentado a 18 e 19 de junho, no ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa) .


Numa primeira abordagem, o projeto será testado em três cidades piloto: Lisboa (Portugal), Zelina (Eslováquia) e Tartu (Estónia), com a identificação dos pontos críticos locais,  reforçando a resiliência dos edifícios e encontrando soluções de adaptação especificas para catástrofes naturais como tempestades severas , inundações repentinas, incêndios ondas de calor e frio ou induzidas pelo homem, incluindo a urbanização descontrolada.

Para antecipar e reduzir estes riscos, o RETIME desenvolverá quatro soluções digitais destinadas às áreas urbanas: um sistema de alerta automatizado de tecnologias de informação baseado em sensores; um edifício gêmeo digital; um passaporte digital para renovação de edifícios e um centro de conhecimento de resiliência e uma plataforma de apoio à decisão.

Em Lisboa, o consórcio visitou o local piloto, o Bairro da Boavista, guiado por um representante da GEBALIS (Gestão de Arrendamento Habitacional da Câmara Municipal de Lisboa) e também a Sede da Proteção Civil de Lisboa, com uma demonstração dos Dashboards da Proteção Civil de Lisboa, do enquadramento na plataforma de gestão e sistemas de informação Lisboa Inteligente e do Plano Geral de Drenagens de Lisboa. 

O lançamento do projeto contou com a presença de Filipa Roseta, vereadora da Habitação, Desenvolvimento Local e de Jorge Costa e do vice-reitor do ISCTE para a Investigação e Modernização Tecnológica.

Coordenado pelo ISTAR-Iscte,(Information Sciences, Technologies and Architecture Research Center) o projeto RETIME, do programa Horizonte Europa, é financiado pela União Europeia em cerca de 5 milhões de euros e reúne 18 parceiros, incluindo universidades, centros de investigação, pequenas e médias empresas (PMEs), organizações sem fins lucrativos e autoridades públicas, de oito países europeus. Tem a duração de quatro anos, deverá decorrer até abril de 2028.