Segurança

Resposta a catástrofe testada no FENIX 25

O exercício FENIX 25 terminou esta sexta-feira em Lisboa, após cinco dias de simulações destinadas a testar a reação a um sismo de grande magnitude.

A operação, conduzida pelo Exército e apoiada pelo município, envolveu centenas de operacionais e viaturas em ações de salvamento, resposta sanitária, gestão de emergência, engenharia militar, descontaminação e ativação de sistemas de alerta.


Em Telheiras, foram testadas operações de busca em estrutura simulada e a intervenção em habitação colapsada. Em Belém, foi realizada uma ação de sensibilização sobre o risco de tsunami e ativado o Sistema Municipal de Aviso e Alerta de Tsunami. Na serra de Monsanto tiveram lugar exercícios de colisão entre veículos, busca em área aberta e resgate de grande ângulo.

A Câmara Municipal de Lisboa participou através do Serviço Municipal de Proteção Civil, Regimento de Sapadores Bombeiros e Polícia Municipal.

O exercício “demonstrou um treino que é essencial”, afirmou Carlos Moedas. “Não podemos treinar nos quartéis ou dentro da Câmara, temos de treinar durante situações reais”. Para o autarca, a operação permitiu avaliar como “o conjunto de forças, não só a nível local, mas também nacional, reage no caso de uma catástrofe”, considerando que o trabalho conjunto “dá segurança à população”.

O autarca destaca ainda a importância do sistema de alerta de tsunami existente na cidade, afirmando que “tudo isso foi treinado, foi pensado” e que o exercício permitiu observar “aquilo que funciona e aquilo que ainda temos que melhorar”.  As pessoas “têm que se treinar para que no dia em que a coisa aconteça façam naturalmente aquilo que têm que fazer”, concluiu.

O exercício contou ainda com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Bombeiros Voluntários, Cruz Vermelha Portuguesa, Força Aérea, Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública e Força Especial de Proteção Civil. Segundo a organização, a presença destas entidades permitiu “reforçar a interoperabilidade e a coordenação” num cenário de “elevada complexidade”.