Seis séculos separam o “Serviço de Incêndios” do “Regimento de Bombeiros Sapadores”
Na habitual cerimónia do Dia da Unidade, no Terreiro do Paço, o comandante do RSB, Alexandre Rodrigues, apontou a formação como um “pilar essencial” da instituição: “Queremos fazer mais e melhor neste campo da formação, porque entendemos ser uma estratégia para um serviço operacional de referência nacional”.
Constituído por 1 004 homens e mulheres operacionais, revelou, a formação no regimento totalizou “mais de 5 000 horas de formação”, a formandos bombeiros sapadores, bombeiros voluntários e outros agentes de proteção civil”.
Para o futuro, o RSB aposta em novas ferramentas analíticas “para o apoio ao processo de decisão”, e no reforço, ainda este ano, dos Desfibrilhadores Automáticos Externos nos edifícios municipais e espaços públicos, para “garantir uma melhor prestação de socorro aos munícipes e visitantes de Lisboa”.
O “embrião” do atual RSB, nascido em 1395, disse Carlos Moedas, reafirma os valores do seu legado, da “força de 630 anos de história”.
A preparação, e o exemplo de serviço, foram valores salientados pelo presidente da Câmara Municipal, de Lisboa, lembrando as inúmeras intervenções dos operacionais do RSB, na cidade, mas também no país, e no estrangeiro.
“Esta é uma ocasião para recordar que as instituições são os pilares invisíveis que sustentam a civilização”, sublinhou. Os bombeiros sapadores “são a instituição que sustenta a nossa cidade”.