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Tapada das Necessidades vê aprovado plano de salvaguarda e gestão

O Plano de Salvaguarda e Gestão da Real Quinta das Necessidades foi aprovado por unanimidade, a 17 de abril, pela Câmara Municipal de Lisboa (CML).


A Tapada das Necessidades, considerada um dos maiores e mais notáveis espaços verdes da cidade de Lisboa, vai assim beneficiar de uma intervenção no sentido de “recuperar, conservar e requalificar o conjunto patrimonial”, de acordo com a proposta.

O plano, coordenado pela Direção Municipal do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia da CML, permite “lançar as bases necessárias para garantir a recuperação, conservação, requalificação global e manutenção a longo prazo”, através da identificação do património com valor natural, histórico e artístico.

De acordo com a proposta, o Plano tem já "parecer favorável condicionado" da Direção-Geral de Património Cultural, atual Instituto Público do Património Cultural, e será apresentado e divulgado junto de organismos e entidades competentes, universidades e da população em geral.

A Tapada é constituída por um jardim de 10 hectares, com arvoredo classificado de interesse público, existindo alguns exemplares que se destacam pela monumentalidade e raridade: Dragoeiro (Dracaena draco L.), Sófora-do-japão (Sophora japonica L.), nove exemplares de pimenteiras-bastardas (Schinus terebenthifolius Raddi), três alfarrobeiras (Ceratonia siliqua L.), e um maciço de zambujeiros, adernos e carvalhos.

Assista ao vídeo e conheça o jardim da Tapada das Necessidades.