Cinema Exibições Festivais Música Teatro
09 jun - 07 set 2025
Grátis
Polo Cultural Gaivotas | Boavista

Gaivotas no Pátio

Programa cultural que promove o encontro de artistas, profissionais e emergentes, nacionais e estrangeiros
Programação

Anualmente, de julho a setembro, o pátio das Gaivotas abre-se para oferecer criações artísticas de diversificadas expressões e origens. Desde a sua primeira edição, Gaivotas no Pátio afirma-se como um projeto de divulgação das artes performativas.

Em 2025, serão apresentadas apenas criações de mulheres.

A ideia é dar espaço às mulheres, criadoras, neste seu exato papel. O programa inclui criações de mulheres, desde o séc. XIX aos dias de hoje, de mulheres livres e de mulheres censuradas, que criam música, performance e cinema. 

Contam também com a presença constante, em todas as edições, da rubrica No País do Cinema, com a curadoria d'Os Filhos de Lumière.

No País do cinema é um ciclo de cinema ao ar livre que acontece sobre a temática "A Noite no Cinema".
Com curadoria dos Filhos de Lumière, reúne um conjunto de filmes que permitem refletir e imaginar, através do cinema, a noite, o desconhecido, os medos que o escuro provoca, os sonhos, os sentimentos que se escondem ou os que então se revelam, começando pela relação que temos ou desejamos ter, com o nosso corpo, com o outro, com o mundo. 

Documentos

Programação

Eventos
Categorias
Música
A voz é o seu principal instrumento musical

Agora radicada em Portugal, Djonsaba Kanuté vem de Bafatá, cidade a leste da GuinéBissau, capital da região com o mesmo nome e também berço de Amílcar Cabral. 

Canta sobretudo em dialeto mandinga, mas também em sarakolé, bambara ou fula.

Faz-se acompanhar de músicos estabelecidos, como Mbye Ebrima (natural da Gâmbial, colaborador de Moullinex e Selma Uamusse, Aladje e o baterista Tony.

voz Djonsaba
Kora Aladje Galissa
percursão Felisberto Mendonça
guitarra baixo Eliseu
teclado Edizildo Indi

Público-alvo: a partir de 6 anos

Duração: 90 min.

Teatro
A história de Leonor, marquesa de Alorna, poetisa consagrada que desafiou o poder político e religioso em busca de justiça e liberdade

A marquesa de Alorna teve uma infância marcada pela execução pública dos seus avós, os marqueses de Távora, acusados de um suposto atentado contra o rei D. José I e pelo consequente enclausuramento de toda a família. 

Com 8 anos, foi enviada para o convento de São Félix, em Chelas, onde permaneceu até aos 26 anos. Manteve uma correspondência secreta com o pai, que a tentou educar à distância, e tornou-se uma escritora consagrada e uma mulher que nunca se deixou dominar.

Direção artística Cláudia Gaiolas
Dramaturgia Alex Cassal
Cenografia Carla Martínez
Figurinos Ainhoa Vidal
Produção executiva - Armando Valente

Público-alvo: famílias e crianças a partir de 6 anos

Duração: 35 min.

Cinema
Uma narrativa ficcional fragmentada e de diálogos minimais, que aborda alguns dos mais importantes aspetos das relações humanas: a paixão, o humor, a rejeição

“Toute Une Nuit” segue um conjunto de indivíduos e de casais no desenrolar dos seus encontros e desencontros no calor de uma sufocante noite de verão pelas ruas, bares e quartos da cidade de Bruxelas. Como numa dança, os corpos aproximam-se e afastam-se numa verdadeira coreografia de gestos motivada pelo desejo. 

de Chantal Akerman

Legendas em Português 

No final da sessão há interação entre o público e pessoas convidadas para conversas informais.

Duração: 90 min. 

Cinema
Vera e João fazem um pacto para nunca se separarem, "por nada deste mundo"

Vera e João são dois jovens que se amam mas têm o tempo contra si. O desejo de estarem juntos obriga-os, numa espécie de jogo infantil, a fugirem dos amigos, de casa, das pessoas e do mundo. Isolados numa floresta, afastam-se de tudo.
Fazem um pacto para nunca se separarem, “por nada deste mundo”. Um com o outro, um para o outro, são capazes de tudo. Mas um dia Vera enfraquece e acaba por adoecer. Se ele não a pode deixar “por nada deste mundo”, não pode também deixar de querer pedir ajuda. A fé inabalável no seu amor esta prestes a quebrar.

De Rita Azevedo Gomes

Legendas em inglês

Público-alvo: a partir dos 12 anos

Duração: 90 min. 

Exibições
Do confinamento pandémico a um outro mundo possível, um espetáculo especulativo emerge do limite entre a ficção e a realidade

A história começa com uma experiência real e pessoal. No segundo dia do confinamento obrigatório em Xangai, Mei foge do seu apartamento com a ajuda da mãe e parte para o estrangeiro. Sentindo-se culpada e confusa, recolhe histórias orais das experiências de conhecidos durante o confinamento, chegando mesmo a aventurar-se nos seus mundos de sonho.

Uma performance-conferência que entrelaça materiais documentais, histórias orais, sonhos recolhidos, ficção especulativa lúdica e reflexões pessoais, numa narrativa inesperada, mediada por um interface de computador. 

Criação, texto e interpretagao Mei Liu 

Performance em inglês sem legendagem 

Público-alvo: a partir de 16 anos

Duracao: 30 min.

Cinema

Enquanto os jovens capitães fazem a revolução nas ruas, o povo das Fontaínhas procura o seu Ventura, que se perdeu no bosque. 

De Pedro Costa
Portugal, 2014

Legendas em português

Duração: 103 min. 

Cinema

Duas pessoas solitárias encontram-se por acaso na noite de Helsínquia e tentam encontrar o primeiro, único e último amor das suas vidas. Mas o caminho para atingir esse objetivo é cheio de obstáculos: o alcoolismo, números de telefone perdidos, não saberem o nome um do outro; e a tendência geral da vida em criar obstáculos no caminho daqueles que buscam a felicidade.

De Aki Kaurismaki
Finlândia, Alemanha, 2023

Legendas em português

Duração: 81 min. 

Cinema
Um comovente filme sobre a infância e a primeira longa-metragem de Maurice Pialat

François, um menino de dez anos, foi entregue a um orfanato pela sua mãe, que não esta disposta a abdicar da custódia permanente. O seu comportamento destrutivo precipita a sua mudança da casa de uma família adoptiva de longo prazo para os cuidados de um benevolente casal idoso.

O filme assinala o manifesto do cinema do autor exigindo um “descobrimento” da realidade.

De Maurice Pialat
Franca, 1968

Legendas em português

Público-alvo: a partir de 12 anos

Duração: 83 min. 

Cinema
O que interessa a Treilhou é a teatralização da existência das pessoas comuns, habitualmente não retratadas tão objetivamente pelo cinema

Uma obra minimalista que privilegia os tempos mortos, os compassos de espera, as pequenas coisas que fazem parte da vida e das suas inerentes contradições, pois, como tão bem revela o filme.

De Marie-Claude Treilhou
França, 1980

Legendas em português

Duração: 77 min. 

Cinema

“Quando passeio entre as campas do cemitério judaico em Lisboa, reconheço os nomes gravados na pedra, como se estivesse num cemitério de aldeia. Nos tempos da Segunda Guerra Mundial, Lisboa foi um corredor de passagem entre a Europa e as Américas para muitos refugiados. Das 50 mil a 200 mil pessoas que passaram por Lisboa nessa época, apenas cinquenta aqui ficaram. Entre elas encontravam-se 0s meus avós.”

De Daniel Blaufuks
Portugal, 2002

Legendas em português

Duração: 52 min. 

Cinema

A cidade de Nápoles é governada pela organização mafiosa Camorra. Este grupo aprisiona o jovem Salvatore num grande edifício fechado, ordenando-lhe que fique de olho na impetuosa Veronica. Apesar dos contornos misteriosos do seu aprisionamento, os dois jovens tornam-se rapidamente cúmplices e decidem explorar juntos a sua vasta prisão.

De Leonardo Di Constanzo
Itália, Suíça, 2012

Legendas em português

Duração: 90 min. 

Teatro

Alice Azevedo apresenta, o solo, a sua produção “Prometo-me no Pátio”, uma combinação de referências góticas, filosóficas, trágicas e mesmo POP, agrafadas a quente numa manta de retalhos.

Peça, ainda em construção, inspirada na obra “Frankenstein ou o Prometeu Moderno”, romance que criou o maior monstro da história da ficção científica pelas mãos de um jovem estudante de Medicina, Victor Frankenstein.

Criação e Interpretação Alice Azevedo

Duração: 60 min. 

Música
Festival Mulheres Compositoras, que terá a sua primeira edição no final de setembro, com interpretação do grupo Camerata Atlântica

Vamos ficar a conhecer a obra de duas compositoras absolutamente notáveis: Fanny Mendelssohn (1805-1847), compositora alemã e figura marcante da musica romântica do século XIX, e Florence Price (1887-1953), a primeira mulher negra a ter uma sinfonia executada por uma grande orquestra nos Estados Unidos da América.

O programa inclui o Quarteto para Cordas de Fanny Mendelssohn, o Quarteto para Cordas de Florence Price e ainda “Swing Low, Sweet Chariot”, a canção com origem nos espirituais afro-americanos, numa versão escrita por Price.

Com Camerata Atlântica

violino Ana Beatriz Manzanilla
violino Francisca Fins
viola Pedro Saglimbeni Munéz
violoncelo Fernando Costa (violoncelo)
Comentadora a musicóloga Inês Thomas Almeida

Público-alvo: a partir de 6 anos

Duração: 60 min.

Música
A voz é o seu principal instrumento musical

Agora radicada em Portugal, Djonsaba Kanuté vem de Bafatá, cidade a leste da GuinéBissau, capital da região com o mesmo nome e também berço de Amílcar Cabral. 

Canta sobretudo em dialeto mandinga, mas também em sarakolé, bambara ou fula.

Faz-se acompanhar de músicos estabelecidos, como Mbye Ebrima (natural da Gâmbial, colaborador de Moullinex e Selma Uamusse, Aladje e o baterista Tony.

voz Djonsaba
Kora Aladje Galissa
percursão Felisberto Mendonça
guitarra baixo Eliseu
teclado Edizildo Indi

Público-alvo: a partir de 6 anos

Duração: 90 min.

Teatro
A história de Leonor, marquesa de Alorna, poetisa consagrada que desafiou o poder político e religioso em busca de justiça e liberdade

A marquesa de Alorna teve uma infância marcada pela execução pública dos seus avós, os marqueses de Távora, acusados de um suposto atentado contra o rei D. José I e pelo consequente enclausuramento de toda a família. 

Com 8 anos, foi enviada para o convento de São Félix, em Chelas, onde permaneceu até aos 26 anos. Manteve uma correspondência secreta com o pai, que a tentou educar à distância, e tornou-se uma escritora consagrada e uma mulher que nunca se deixou dominar.

Direção artística Cláudia Gaiolas
Dramaturgia Alex Cassal
Cenografia Carla Martínez
Figurinos Ainhoa Vidal
Produção executiva - Armando Valente

Público-alvo: famílias e crianças a partir de 6 anos

Duração: 35 min.

Cinema
Uma narrativa ficcional fragmentada e de diálogos minimais, que aborda alguns dos mais importantes aspetos das relações humanas: a paixão, o humor, a rejeição

“Toute Une Nuit” segue um conjunto de indivíduos e de casais no desenrolar dos seus encontros e desencontros no calor de uma sufocante noite de verão pelas ruas, bares e quartos da cidade de Bruxelas. Como numa dança, os corpos aproximam-se e afastam-se numa verdadeira coreografia de gestos motivada pelo desejo. 

de Chantal Akerman

Legendas em Português 

No final da sessão há interação entre o público e pessoas convidadas para conversas informais.

Duração: 90 min. 

Cinema
Vera e João fazem um pacto para nunca se separarem, "por nada deste mundo"

Vera e João são dois jovens que se amam mas têm o tempo contra si. O desejo de estarem juntos obriga-os, numa espécie de jogo infantil, a fugirem dos amigos, de casa, das pessoas e do mundo. Isolados numa floresta, afastam-se de tudo.
Fazem um pacto para nunca se separarem, “por nada deste mundo”. Um com o outro, um para o outro, são capazes de tudo. Mas um dia Vera enfraquece e acaba por adoecer. Se ele não a pode deixar “por nada deste mundo”, não pode também deixar de querer pedir ajuda. A fé inabalável no seu amor esta prestes a quebrar.

De Rita Azevedo Gomes

Legendas em inglês

Público-alvo: a partir dos 12 anos

Duração: 90 min. 

Exibições
Do confinamento pandémico a um outro mundo possível, um espetáculo especulativo emerge do limite entre a ficção e a realidade

A história começa com uma experiência real e pessoal. No segundo dia do confinamento obrigatório em Xangai, Mei foge do seu apartamento com a ajuda da mãe e parte para o estrangeiro. Sentindo-se culpada e confusa, recolhe histórias orais das experiências de conhecidos durante o confinamento, chegando mesmo a aventurar-se nos seus mundos de sonho.

Uma performance-conferência que entrelaça materiais documentais, histórias orais, sonhos recolhidos, ficção especulativa lúdica e reflexões pessoais, numa narrativa inesperada, mediada por um interface de computador. 

Criação, texto e interpretagao Mei Liu 

Performance em inglês sem legendagem 

Público-alvo: a partir de 16 anos

Duracao: 30 min.

Cinema

Enquanto os jovens capitães fazem a revolução nas ruas, o povo das Fontaínhas procura o seu Ventura, que se perdeu no bosque. 

De Pedro Costa
Portugal, 2014

Legendas em português

Duração: 103 min. 

Cinema

Duas pessoas solitárias encontram-se por acaso na noite de Helsínquia e tentam encontrar o primeiro, único e último amor das suas vidas. Mas o caminho para atingir esse objetivo é cheio de obstáculos: o alcoolismo, números de telefone perdidos, não saberem o nome um do outro; e a tendência geral da vida em criar obstáculos no caminho daqueles que buscam a felicidade.

De Aki Kaurismaki
Finlândia, Alemanha, 2023

Legendas em português

Duração: 81 min. 

Cinema
Um comovente filme sobre a infância e a primeira longa-metragem de Maurice Pialat

François, um menino de dez anos, foi entregue a um orfanato pela sua mãe, que não esta disposta a abdicar da custódia permanente. O seu comportamento destrutivo precipita a sua mudança da casa de uma família adoptiva de longo prazo para os cuidados de um benevolente casal idoso.

O filme assinala o manifesto do cinema do autor exigindo um “descobrimento” da realidade.

De Maurice Pialat
Franca, 1968

Legendas em português

Público-alvo: a partir de 12 anos

Duração: 83 min. 

Cinema
O que interessa a Treilhou é a teatralização da existência das pessoas comuns, habitualmente não retratadas tão objetivamente pelo cinema

Uma obra minimalista que privilegia os tempos mortos, os compassos de espera, as pequenas coisas que fazem parte da vida e das suas inerentes contradições, pois, como tão bem revela o filme.

De Marie-Claude Treilhou
França, 1980

Legendas em português

Duração: 77 min. 

Cinema

“Quando passeio entre as campas do cemitério judaico em Lisboa, reconheço os nomes gravados na pedra, como se estivesse num cemitério de aldeia. Nos tempos da Segunda Guerra Mundial, Lisboa foi um corredor de passagem entre a Europa e as Américas para muitos refugiados. Das 50 mil a 200 mil pessoas que passaram por Lisboa nessa época, apenas cinquenta aqui ficaram. Entre elas encontravam-se 0s meus avós.”

De Daniel Blaufuks
Portugal, 2002

Legendas em português

Duração: 52 min. 

Cinema

A cidade de Nápoles é governada pela organização mafiosa Camorra. Este grupo aprisiona o jovem Salvatore num grande edifício fechado, ordenando-lhe que fique de olho na impetuosa Veronica. Apesar dos contornos misteriosos do seu aprisionamento, os dois jovens tornam-se rapidamente cúmplices e decidem explorar juntos a sua vasta prisão.

De Leonardo Di Constanzo
Itália, Suíça, 2012

Legendas em português

Duração: 90 min. 

Teatro

Alice Azevedo apresenta, o solo, a sua produção “Prometo-me no Pátio”, uma combinação de referências góticas, filosóficas, trágicas e mesmo POP, agrafadas a quente numa manta de retalhos.

Peça, ainda em construção, inspirada na obra “Frankenstein ou o Prometeu Moderno”, romance que criou o maior monstro da história da ficção científica pelas mãos de um jovem estudante de Medicina, Victor Frankenstein.

Criação e Interpretação Alice Azevedo

Duração: 60 min. 

Música
Festival Mulheres Compositoras, que terá a sua primeira edição no final de setembro, com interpretação do grupo Camerata Atlântica

Vamos ficar a conhecer a obra de duas compositoras absolutamente notáveis: Fanny Mendelssohn (1805-1847), compositora alemã e figura marcante da musica romântica do século XIX, e Florence Price (1887-1953), a primeira mulher negra a ter uma sinfonia executada por uma grande orquestra nos Estados Unidos da América.

O programa inclui o Quarteto para Cordas de Fanny Mendelssohn, o Quarteto para Cordas de Florence Price e ainda “Swing Low, Sweet Chariot”, a canção com origem nos espirituais afro-americanos, numa versão escrita por Price.

Com Camerata Atlântica

violino Ana Beatriz Manzanilla
violino Francisca Fins
viola Pedro Saglimbeni Munéz
violoncelo Fernando Costa (violoncelo)
Comentadora a musicóloga Inês Thomas Almeida

Público-alvo: a partir de 6 anos

Duração: 60 min.