Semana Cultural nos Cemitérios

Em parceria com a Divisão de Gestão Cemiterial, a Hemeroteca organiza uma visita guiada ao Alto de São João, dedicada ao período da I República (1910-1926). Falaremos de momentos, personagens e curiosidades que ajudam a conhecer e compreender este momento da história da cidade e do país.

Visita organizada pela Hemeroteca de Lisboa.

Visita guiada no Cemitério do Alto de São João, subordinada ao tema da criminologia, ciência forense e medicina legal. Referência a relevantes figuras nestes campos durante o século XIX e primeiro quartel do século XX, como o Dr. Balbino Rego, director do posto antropométrico de Lisboa ou Eduardo Fernandes, o popular jornalista criminal Esculápio.

Destaque para alguns dos crimes e investigações que mais impacto tiveram na sociedade da época como o caso da pintora Josepha Greno ou o assassinato do Capitão Vaquinhas pelos misteriosos Máscaras de Bronze, cujo processo nunca foi encerrado.
 

No Mosteiro de São Vicente de Fora foram sepultados cónegos e leigos, reis e rainhas, patriarcas e cavaleiros, famílias nobres e outras mais pobres. Quais foram os espaços do mosteiro destinados a acolher os restos mortais? Será que há múmias por aqui? E o que são túmulos antropomórficos? O que pode ser um “carneiro”, para além de um animal? Porque estão vísceras e corações dentro de potes? Descubra a resposta a estas e outras questões.

Nesta nova visita guiada iremos abordar o percurso de vida de algumas mulheres que se destacaram em diversas épocas, desde o século XIX até à atualidade.

Ativistas e feministas republicanas, como Adelaide Cabete e Ana de Castro Osório, escritoras e poetisas, como Maria Veleda e Judite Teixeira ou as atrizes e cantoras, Ivone Silva e Maria Severa, as suas histórias serão relembradas e partilhadas neste passeio, num dos mais emblemáticos cemitérios de Lisboa.
 

Começando por uma visita guiada à exposição no interior da capela, onde se apresentam algumas das plantas mais populares no contexto cemiterial português, passando depois a uma visita guiada no exterior, por entre os monumentos funerários, onde se descobrem mais espécies de plantas, com os seus significados, curiosas personalidades e histórias ligadas ao tema.
 

Nesta visita guiada, ficaremos a conhecer a história do cemitério, a evolução desde a sua implantação através do edificado tumular nas suas vertentes, escultóricas, simbólicas, as personalidades e homenagens e a única cripta municipal existente nos cemitérios públicos de Lisboa.  
 

A biblioteca da Penha de França participa na Semana Cultural dos Cemitérios com uma sessão do seu Clube de Leitura.

Habitualmente, as sessões do Clube de Leitura acontecem via Teams e presencialmente, nas instalações da biblioteca. Desta vez, levamos “O senhor Ventura”, de Miguel Torga a novas paragens, para uma conversa informal e descontraída, em que cada um partilhará a sua opinião e ideias sobre o livro. Junte-se ao grupo!
 

Nesta visita guiada ficaremos a conhecer a história do cemitério desde a sua implantação e evolução, com intervenção do arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles, e a capela, cuja cúpula de estilo bizantino, se destaca do edificado tumular. As homenagens a figuras do desporto, entre personalidades de áreas tão diversificadas como religião, arte, escrita, lado a lado com a simbologia, a escultura e a arquitetura.
 

Há mais de 10 anos que Valeria Celsi realiza visitas guiadas ao Cemitério Monumental de Milão e, estudando os artistas que ali trabalharam e os estilos artísticos nele contidos, estuda as ligações que este local tem a outros cemitérios italianos. 

Desde 2019 que organiza visitas guiadas também em cemitérios menos conhecidos como os de Vigevano, Cremona e Abbiategrasso, ou nos celebrados Cemitérios Staglieno de Gênova, o maior da Itália, o de Torino e o de Roma. Nesta palestra virtual irá partilhar a sua experiência e algumas histórias marcantes destes locais.

Evento online.

Visitas guiadas no cemitério, aproveitando a mudança de luminosidade para destacar elementos arquitetónicos e simbólicos nas construções através do uso de lanternas; oportunidade para conhecer o cemitério noutro contexto.

Horário: 19:00 às 20:30 | 21:00 às 22:30
 

Em 1821, Nicolaus Berend Schlick, doou à comunidade evangélica alemã de Lisboa um terreno para a implantação de um cemitério. Preciosas lápides funerárias de tempos idos, espelho duma história cheia de vicissitudes, são objeto dos mesmos cuidados dispensados às verdejantes plantas e flores. Assim, o "cemitério alemão" contrasta de forma amena com as monumentais avenidas de pedra dos grandes cemitérios centrais de Lisboa, surgidos mais tarde. 

Nestas visitas livres, os visitantes podem encontrar as mais notáveis e fascinantes figuras aí sepultadas e os monumentos de destaque.

Visita organizada por Deutsche Evangelische Kirchengemeinde Lissabon

Horário: espaço aberto de dia 8 a dia 12 de outubro

Cemitério criado em 1717 pelo Cônsul Inglês Poyntz para sepultamento dos súbditos ingleses residentes em Portugal. Em 1723 os holandeses adquiriram uma parcela de terreno adjacente resultando, com as posteriores ampliações num espaço único. 

Nesta visita guiada, iremos conhecer as mais notáveis e fascinantes figuras aí sepultadas e os monumentos de destaque.

Visita guiada por The Anglican Church of St George and St Paul, Lisbon

Visita livre ao interior de locais de acesso restrito como a Cripta do Regimento de Sapadores Bombeiros, Jazigo de Bento da Rocha Cabral, Jazigo de Columbano Bordallo Pinheiro ou Jazigo dos Duques de Palmela, entre outros.

Os visitantes circulam livremente pelo cemitério através de plantas disponibilizadas, indicando os locais abertos para visita.

Em cada local as visitas são acompanhadas por elementos da Câmara Municipal de Lisboa e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Visitas guiadas no cemitério, aproveitando a mudança de luminosidade para destacar elementos arquitetónicos e simbólicos nas construções através do uso de lanternas; oportunidade para conhecer o cemitério noutro contexto.

Conhecer o cemitério com outra luz. O jogo de sombras que começa ao pôr-do-sol e se estende pelo cair da noite, permite observar de forma distinta a arquitetura funerária. Imperdível, a vista panorâmica da cidade iluminada, o Vale de Alcântara e a Ponte sobre o Tejo.

Horário: 18:30 - 20:30 e 21:00 - 22:30 

O que acontece depois de morrermos? Como seria a vida se ninguém morresse? Para que serve a morte? - eis algumas perguntas que surgem espontaneamente em oficinas de diálogo. O tema surge quando falamos de conhecimento, da possibilidade de fazer tudo o que queremos, da experiência que temos do tempo.

Após um passeio por alguns pontos do Cemitério dos Prazeres para encontrar, vamos convidar as famílias a perguntar e responder sobre a morte; ou seja, a viver perigosamente.

Entrevista um esqueleto. Imagina que era possível fazer perguntas a um esqueleto. Que perguntas iríamos fazer? Será que conseguimos imaginar as suas respostas?

Com a participação de Joana Rita Sousa da Filocriatividade.

Muito antes dos modernos cemitérios (Prazeres, Alto de São João, Olivais, Benfica, Ajuda, Carnide ou Lumiar), os lisboetas sepultaram os seus antepassados em diferentes locais. Romanos e muçulmanos criaram grandes necrópoles às portas da cidade. Já os cristãos optaram por sepultar os seus entes queridos nos adros das igrejas. 

No terramoto de 1755, o Tejo foi o cemitério que Lisboa não dispunha para os milhares de mortos causados pelo cataclismo. Nesta visita especial ao Museu de Lisboa, vamos conhecer alguns antigos cemitérios de Lisboa e algumas histórias resgatadas desses locais.

O Jazigo dos Duques de Palmela é considerado o maior jazigo privado da Europa, com capacidade para 200 corpos. Concebido em 1845 pelo arquiteto italiano Guiseppe Cinatti, tem no seu interior obras de enorme valor artístico de Canova, Calmels, Teixeira Lopes e Vitor Bastos. 

Nesta visita guiada especial, convidamos os participantes a conhecer o jazigo e a sua história, usufruindo simultaneamente de um concerto único com obras de António da Silva Leite e de José Francisco Édolo da primeira metade do Séc. XIX, contemporâneas do 1.º Duque de Palmela, para soprano e guitarra.