Balanço positivo para Lisboa na Feira do Livro de Buenos Aires
O balanço é positivo, de acordo com a comitiva que representou a cidade de Lisboa, composta por 27 autores e 11 investigadores portugueses, 22 autores argentinos, seis agrupamentos musicais, e perto de 90 momentos de programação.
Lisboa, “não se ficou pela representação institucional”, mas “criou relações e pontes com as instituições culturais, com o governo da cidade, levou a literatura e os livros nas formas de Artes Plásticas, Música e Cinema”.
O stand de Lisboa – ponto de encontro, de diálogo e descoberta, central em todos estes dias –, evocou visualmente uma de muitas pontes identificadas: o jacarandá, que marca a primavera das ruas das duas cidades. O jacarandá imaginado foi livraria, onde as línguas castelhana e portuguesa se cruzaram e onde a venda de livros de autores portugueses e de livros em português surpreendeu.
Os títulos em português não vendidos integrarão bibliotecas de escolas e de centros de ensino de português, num trabalho conjunto de promoção da Língua com o Instituto Camões.
Para o futuro ficam o trabalho e as parcerias estabelecidos: com a Fundação el Libro, promotora da Feira do Livro, com o governo da cidade – parceiro de Lisboa na UCCI, União de Cidades Capitais Iberoamericanas –, e com as diferentes estruturas culturais da cidade de Buenos Aires. Prevista está, também, a Linha de Apoio à Tradução e Edição, gerida pelo Instituto Camões e Direção-geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, com especial enfoque na América do Sul nos próximos anos.
A Feira do Livro de Buenos Aires, na Argentina, decorreu de 25 de abril a 13 de maio e recebeu mais de um milhão de visitantes. Este ano, Lisboa foi convidada de honra.