Cultura

Câmara de Lisboa distingue mérito cultural de António Manuel de Moraes

António Manuel Nunes da Cunha de Moraes foi hoje distinguido com a Medalha Municipal de Mérito Cultural de Lisboa, por "uma vida ao serviço do país, ao serviço da história e ao serviço da cultura".


O “infatigável historiador”, nas palavras de Carlos Moedas, ”parece que nasceu precisamente para escrever história e muitas vezes a história que ainda não está contada".

Na cerimónia de entrega da medalha, nos Paços do Concelho de Lisboa, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa recordou o seu último trabalho sobre as marchas populares, “que será publicado, prometo-lhe, rapidamente pela Câmara Municipal de Lisboa”, a quem António Manuel de Moraes cedeu os direitos de autor.

O trabalho, revelou Carlos Moedas, apresenta 4 000 páginas sobre a história da nossa cidade “como nunca nos tinham contado”, justificando porque “as marchas devem ser património cultural imaterial da humanidade, com a sua ajuda, com a sua capacidade”.

Historiador e escritor, António Manuel Nunes da Cunha de Moraes nasceu em Torres Vedras, a 9 de janeiro de 1947.

Licenciou-se em Direito, em 1976, e foi um dos primeiros advogados a dar apoio jurídico à associação que, mais tarde, se tornou a UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Multifacetado escritor, conferencista e olisipógrafo, as suas obras ilustram Lisboa e iluminam a sua história nas várias áreas que abordou, tanto através da publicação de livros, como artigos nas revistas em que colaborou, incluindo a Agenda Cultural de Lisboa.

A Medalha Municipal de Mérito da Cidade de Lisboa visa “distinguir pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, cujos atos resultem em benefícios assinaláveis para a cidade de Lisboa, melhoria nas condições de vida da sua população, desenvolvimento ou difusão da sua arte, divulgação ou aprofundamento da sua história, ou outros de notável importância que justifiquem este reconhecimento”.