Conselho de Cidadãos propõe soluções para uma Lisboa que cuida
Os cidadãos apresentaram três propostas por área, e nomearam um embaixador no grupo de trabalho, que será o interlocutor no processo de avaliação e implementação das medidas, em conjunto com a autarquia.
Na área de Habitação foi apresentada a ideia de criação de grupos de trabalho para edifícios estatais a fim de diagnosticar e agilizar negociações no aumento da oferta habitacional; ampliar os benefícios para arrendamento, construção e reabilitação. Implementar medidas para promover a reabilitação de edifícios com habitação acessível, incluindo isenções fiscais e apoios para jovens de classe média.
Na área da Saúde propõem-se medidas de mobilidade urbana e a implementação de ações ecológicas que incitem à atividade física.
No Apoio Domiciliário, as propostas passam pela cooperação entre freguesias, centros de saúde e setor social. A disponibilização de serviços médicos especializados e a criação de postos móveis de atendimento domiciliário.
A Solidariedade Intergeracional sugere a reativação de infraestruturas públicas e eventos de partilha de experiências.
Na área da condição de Sem-Abrigo, a criação de uma base de dados nacional comum e a constituição de uma equipa de intervenção de rua com a coordenação da autarquia.
A Imigração teve como ideias a criação de um balcão físico, móvel e digital de apoio ao imigrante que visa facilitar a comunicação. Construção de um plano estratégico de monitorização da imigração ilegal e a criação de uma plataforma digital que visa mapear as necessidades das empresas às competências dos imigrantes.
"É sempre incrível o que acontece neste Conselho de Cidadãos" referiu o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas que elogiou a capacidade de trabalho dos participantes, "Conseguir fazer esta magia, em que pessoas que não se conhecem, trabalhem juntas, e cheguem a conclusões tão concretas, é absolutamente fantástico."
Esta 3.ª edição foi acompanhada por investigadores da London School of Economics (LSE), que estudaram o modelo do Conselho de Cidadão, distinguido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico como uma boa prática internacional.