Economia

Lojas com História: há 10 anos a olhar o futuro

Para assinalar os 10 anos do programa Lojas com História, a Câmara de Lisboa preparou um conjunto de iniciativas sob o lema “Celebrar, refletir e projetar o futuro do programa, promovendo a colaboração, capacitação e inovação no setor”.


Na cerimónia de entrega de diplomas às lojas já distinguidas, na Sociedade de Geografia de Lisboa, Diogo Moura, vereador da Economia e Inovação, fez um balanço do programa e apresentou algumas medidas já em curso para “garantir no presente o que queremos para o futuro”.

Para fazer face à “descaracterização do comércio”, e à concentração de lojas no centro histórico, a autarquia quer criar “novas centralidades na cidade”, paralelamente à “necessidade de regular atividades”. Lisboa aprovou já uma moção, para pedir ao governo alteração da legislação, para que os municípios tenham controlo prévio sobre as atividades económicas, de forma a preservar a identidade patrimonial e cultural dos centros históricos.

Em determinadas zonas da cidade, explicou, a CML pretende, em conjunto com as entidades do setor, “pensar e perceber o tipo de negócios que querem estar naquela zona para preservar os negócios e o comércio”. Na próxima semana, revelou ainda, serão apresentados os resultados de um processo de consulta pública com a participação de cerca de 2 100 pessoas, associações e entidades.

No dia 29 de maio, o futuro das Lojas com História será tema de um encontro nacional, que reúne os concelhos do país com lojas distinguidas. No encontro, Diogo Moura apresentará a Estratégia de Economia de Proximidade de Lisboa, particularmente os principais eixos da nova estratégia para o comércio local e das medidas definidas para reforçar o programa.

Mais de duzentas lojas foram já distinguidas em Lisboa. “As Lojas com História integram-se na visão da CML para uma cidade que valoriza o seu passado, apoia o presente e investe na sustentabilidade do seu tecido económico e social”, afirmou o vereador Diogo Moura, reafirmando o “compromisso com a preservação do nosso património comercial e com o futuro do comércio de proximidade”.