Ambiente

Maio foi mês de Jardins Abertos

Mais de 20 mil participantes tiveram oportunidade de visitar gratuitamente os jardins de Lisboa na 13ª edição do Festival Jardins Abertos. Uma edição com várias novidades...

 


Foram 26 os jardins únicos, quase secretos, alguns inacessíveis, que estiveram de portas abertas com visitas guiadas, oficinas e atividades dirigidas a todas as idades, durante os quatro fins de semana de maio. Uma iniciativa que visa promover uma conexão forte e positiva com a natureza, aliando a sustentabilidade ao contexto urbano.

Entre as novidades estiveram espaços como o Jardim do Dragão do Centro Científico e Cultural de Macau, o Jardim do Atelier do Grilo ou o Parque Hortícola da Terra de Minas na Tapada da Ajuda. E foi possivel conhecer projetos ambientais como o Urbem Florestas Urbanas. Esta edição do festival decorreu, pela primeira vez, durante todo o mês de maio. 

Conhecer os processos de vulcanismo, no Parque Florestal de Monsanto, bem como os seus perfumes, ter a oportunidade de entrar no Tropicalixboa, um jardim privado com uma luz e humidade ideais para o cultivo de plantas tropicais, fazer um passeio sensorial na Estufa Fria, escutar o som dos pássaros e identificar plantas aromáticas, foram alguns exemplos de vivências na natureza e um convite ao visitante a usar os cinco sentidos.

De realçar o projeto Bairro Verde, um projeto apoiado pelo Programa BIP/ZIP 2023 da Câmara Municipal de Lisboa, que tem na sua génese um impacto social e de bem-estar psicológico, traduzido na jardinagem em contexto doméstico e urbano. 

Com lotação esgotada, o encerramento do festival, na Casa do Jardim da Estrela, foi considerado pela organização um dos pontos altos do Festival, com uma experiência gastronómica preparada por chefs e uma artista floral através de um percurso sensorial com esculturas florais que os participantes tiveram o prazer de degustar. 

Os Jardins Abertos voltam em 2025.