Maio foi mês de Jardins Abertos
Foram 26 os jardins únicos, quase secretos, alguns inacessíveis, que estiveram de portas abertas com visitas guiadas, oficinas e atividades dirigidas a todas as idades, durante os quatro fins de semana de maio. Uma iniciativa que visa promover uma conexão forte e positiva com a natureza, aliando a sustentabilidade ao contexto urbano.
Entre as novidades estiveram espaços como o Jardim do Dragão do Centro Científico e Cultural de Macau, o Jardim do Atelier do Grilo ou o Parque Hortícola da Terra de Minas na Tapada da Ajuda. E foi possivel conhecer projetos ambientais como o Urbem Florestas Urbanas. Esta edição do festival decorreu, pela primeira vez, durante todo o mês de maio.
Conhecer os processos de vulcanismo, no Parque Florestal de Monsanto, bem como os seus perfumes, ter a oportunidade de entrar no Tropicalixboa, um jardim privado com uma luz e humidade ideais para o cultivo de plantas tropicais, fazer um passeio sensorial na Estufa Fria, escutar o som dos pássaros e identificar plantas aromáticas, foram alguns exemplos de vivências na natureza e um convite ao visitante a usar os cinco sentidos.
De realçar o projeto Bairro Verde, um projeto apoiado pelo Programa BIP/ZIP 2023 da Câmara Municipal de Lisboa, que tem na sua génese um impacto social e de bem-estar psicológico, traduzido na jardinagem em contexto doméstico e urbano.
Com lotação esgotada, o encerramento do festival, na Casa do Jardim da Estrela, foi considerado pela organização um dos pontos altos do Festival, com uma experiência gastronómica preparada por chefs e uma artista floral através de um percurso sensorial com esculturas florais que os participantes tiveram o prazer de degustar.
Os Jardins Abertos voltam em 2025.