Município cria fundo de apoio às vítimas do Ascensor da Glória
O apoio psicológico, também aprovado na reunião, será disponibilizado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, “sob coordenação do Instituto Nacional de Emergência Médica e em articulação com os serviços da CARRIS e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”.
De acordo com as propostas, a CML deverá ainda atribuir o nome do guarda-freio falecido no acidente, André Marques, a “uma rua ou um espaço público, como forma de homenagem póstuma”, e um dos novos elétricos articulados de Lisboa deverá ter, como já havia sido anunciado, o seu nome.
Ao Conselho de Administração da Carris, a CML decidiu, por seu lado, recomendar a atribuição de uma bolsa de estudo aos descendentes de André Marques, bem como a atribuição, à viúva e descendentes, dos benefícios sociais da empresa, “nomeadamente, a pensão de sobrevivência”.
No âmbito da operação dos elevadores, ascensores e funiculares, a CML irá recomendar à CARRIS e à EMEL diversas medidas tendentes a repor “com a brevidade possível", o “regular funcionamento dos restantes ascensores e elevadores de Lisboa, depois de verificadas as respetivas condições de segurança”.
No domínio das ”respostas municipais em matéria de segurança, proteção civil e socorro”, acrescenta a proposta, a autarquia vai “dar continuidade ao estudo para implementação do Campus Municipal de Proteção Civil e Apoio às Populações”, com a missão de “responder com elevado grau de prontidão nas situações de exceção na cidade de Lisboa, em emergências, acidentes graves ou catástrofe”, entre outras medidas.
Na primeira reunião do executivo municipal, após o acidente do passado dia 3 de setembro, a CML aprovou por unanimidade um voto de pesar pelas vítimas mortais, e um voto de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido por todas as instituições e profissionais envolvidos no dispositivo de socorro e de emergência.