Câmara promove resposta integrada às IPSS de Lisboa
No encontro de hoje, Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, destacou a importância de uma abordagem próxima e colaborativa: “As IPSS são o pilar do nosso setor social”, com um “papel fundamental” na sociedade lisboeta.
Numa cidade com “mais de 150 mil pessoas com mais de 65 anos”, afirmou o autarca, “estamos focados em promover um envelhecimento ativo e em garantir o apoio necessário a todos”. Desde 2021, a resposta da CML às necessidades das IPSS centraliza os pedidos num “único ponto de contacto”.
Até ao momento, “28% das 198 entidades contactadas já usaram esta via direta”, com 71% dos casos concluídos, em pedidos de estacionamento, espaços e apoios financeiros, entre outros. Segundo a vereadora dos Direitos Sociais, Sofia Athayde, este canal permitiu “uma resposta mais eficiente e integrada, evitando a dispersão e os atrasos inerentes ao sistema anterior".
Carlos Moedas reafirmou, ainda, o compromisso da autarquia com o apoio social, referindo que o investimento nesta área é uma prioridade: “Se há algo que colocamos acima de tudo é o setor social e a habitação. Investimos mais de 560 milhões de euros na construção de habitação, porque acreditamos que sem casa, não há dignidade e não há saúde".
João Paulo Batalha, presidente da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social, elogiou a iniciativa da Câmara em fortalecer os laços com as entidades sociais, afirmando que a relação entre o Estado central, o setor autárquico e o setor social solidário é essencial para a construção de uma sociedade mais justa. “Este tipo de cooperação coloca-nos como parceiros no combate às problemáticas sociais. Saúdo a CML pela abertura que tem demonstrado. Com esta relação de proximidade, sentimos que estamos de mãos dadas a trabalhar pelo bem da comunidade”, acrescentou.