Cinquenta cidades portuárias de todo o mundo reunidas em Lisboa
A sessão de abertura teve lugar na Fundação Champalimaud, com a assinatura da Agenda 2030, um documento que estabelece 10 princípios fundamentais para promover uma relação sustentável entre as cidades e os seus portos, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Carlos Correia, presidente do Porto de Lisboa, destacou a importância desta assinatura para a cidade e para o país. “A adesão da AIVP à Agenda 2030 representa mais do que uma formalidade. É um compromisso que reforça a ligação entre Lisboa e o seu porto, promovendo um modelo sustentável e inteligente”, afirmou.
Na intervenção que abriu a conferência, Carlos Correia anunciou ainda dois novos projetos: Ocean Campus, e a requalificação do Passeio Marítimo da Doca de Alcântara, que visam “aproximar o porto da cidade, promovendo uma maior integração e acessibilidade”.
Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, aproveitou o momento para destacar a relação histórica da cidade com o mar e o seu compromisso com a sustentabilidade. "Esta conferência reforça a nossa visão de uma cidade sustentável, neutra em carbono até 2030”, declarou.
“Estamos totalmente comprometidos em fazer isso”. Hoje, acrescentou, “temos as maiores obras de adaptação para mudanças climáticas na Europa”, com os dois túneis incluídos no Plano Geral de Drenagem de Lisboa: Túnel Monsanto-Santa Apolónia, com cerca de 5 km de extensão e o Túnel Chelas-Beato com cerca de 1 km.
As Conferências Mundiais Cidades & Portos compartilham as melhores práticas, exploram tendências emergentes e discutem os desafios comuns enfrentados pelas cidades portuárias modernas. Cada edição destaca temas cruciais, como gestão urbana integrada, desenvolvimento sustentável das cidades portuárias, inovação tecnológica, conectividade urbano-portuária, entre outros.
