Habitação

Estratégia municipal de Habitação de Lisboa enfrenta o “maior desafio" da cidade

Relançamento das cooperativas de Habitação, e um acordo no valor de 560 milhões de euros para construir habitação, são algumas das medidas da Câmara Municipal de Lisboa face ao “maior desafio da cidade".


As “políticas de habitação nos grandes centros urbanos” foram tema da intervenção de Carlos Moedas, na Conferência “Habitar as Grandes Cidades, organizada pela Rádio Renascença, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa (CML). 

Depois da cooperativa de habitação lançada recentemente, “a primeira desde 1998”, salientou o autarca, “vamos lançar cinco cooperativas em que as pessoas vão poder ter o terreno de graça e depois comprar a sua casa”, com valores “de € 150 mil, € 200 mil, € 250 mil, para terem a sua primeira casa”.

O “maior proprietário de habitação do país”, lembrou, com “mais de 22 mil apartamentos”, tinha “dois mil apartamentos vazios”, afirmou o presidente da CML, dos quais 1200 já foram reconstruídos. “Estamos conscientes que não há uma varinha mágica”, mas “já entregámos mais de 2 000 casas e estamos a pagar mais mil rendas”.

Lisboa, acrescentou, tem “o maior projeto desde há 30 anos, com a erradicação das barracas”, e assinou recentemente com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana um acordo de 560 milhões de euros com vista a alavancar as candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência, para enfrentar “um dos maiores problemas de habitação na Europa”.

A conferência “Habitar as Grandes Cidades” discutiu em Lisboa, no Palácio Galveias, os desafios urbanos enfrentados pelas grandes cidades, com a presença de vários especialistas, do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, e da vereadora da Habitação, Filipa Roseta.