“Há Vida no meu Bairro” aproxima Lisboa da “cidade dos 15 minutos”
São seis, as “funções urbanas essenciais” identificadas pelo programa “Há Vida no meu Bairro”, para a vida de bairro e “à distância de uma caminhada”, explicou Joana Almeida: comércio; espaços verdes; ensino; desporto; cultura; saúde e apoio social.
A vereadora do Urbanismo falava na conferência Cidades e Territórios Inteligentes, que contou, entre outros convidados, com a participação online de Carlos Moreno, urbanista da Universidade da Sorbbone, e criador do conceito, já aplicado em Paris.
O trabalho, disse Joana Almeida, está a ser feito à escala da cidade, em parceria com a Nova IMS, da Universidade Nova de Lisboa, e com a Faculdade de Arquitetura. A nível das freguesias, acrescentou, houve reuniões com as 24 freguesias para definição de projeto piloto, que incide no espaço público e na monitorização da mobilidade pedonal.
Câmara promove conversas informais sobre “Há Vida no Meu Bairro”
O programa, “procura promover a identidade de bairro; a qualidade de vida; a mobilidade ativa; a segurança; o conforto; os espaços de encontro; as sinergias de usos; e o acesso a funções de proximidade", salientou Sara Godinho, do Departamento de Espaço Público, numa das conversas informais promovidas pela câmara de Lisboa, para apresentação das linhas estratégicas dos conceitos “Cidade dos 15 minutos” e “Há vida no meu Bairro”.
No debate, a 4 de outubro, na casa de cultura Brotéria, foram abordados: os conceitos e correntes dominantes; os equipamentos e serviços que promovem a qualidade de vida nos bairros; as características essenciais para ser um bom bairro para viver; como pode o espaço público promover a qualidade de vida nos bairros. No final da sessão, os participantes deixaram registadas em post-its a sua ideia de bairro e o que nele mais valorizam.
A cidade dos 15 minutos foi tema da segunda edição do Conselho de Cidadãos.