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Papa Francisco homenageou trabalhadores da Câmara de Lisboa

Seis mil trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa foram hoje distinguidos por Ivo Scappolo, Núncio Apostólico em Portugal – em nome do Papa Francisco –, pelo contributo para o sucesso do maior evento jamais organizado na cidade: a Jornada Mundial da Juventude 2023 (JMJ).


“Obrigado a ti, Lisboa”. Na leitura da mensagem do Papa, Ivo Scappolo agradeceu “o serviço de todos, que permanece bem vivo no hino de gratidão por ele quotidianamente elevado ao céu”. Durante meses, “com empenho, conseguiram preparar a cidade para receber a luz daqueles jovens que fizeram de Lisboa a capital do mundo e do futuro”, salientou.

“Que Deus os continue a recompensar, como fez durante a jornada, ao dar um brilho de alegria a cada rosto e ao deixar um rasto de esperança em cada rua”. O Santo Padre, concluiu o seu representante,” implora sobre todos a abundância das bênçãos de Deus”.

Na cerimónia, na Praça do Município, os dirigentes dos serviços municipais receberam, em representação de cada um dos 6 000 trabalhadores envolvidos, as medalhas que distinguem o trabalho “notável”, coordenado por David Lopes, chefe de missão da Câmara Municipal de Lisboa, para a JMJ.

Foi “uma escolha certeira, e meio sucesso ficou garantido nessa ocasião”, começou por dizer o vice presidente da CML, Anacoreta Correia, depois de receber de Ivo Scappolo a condecoração de Cavaleiro da Ordem de São Silvestre. O trabalho subsequente “foi possível graças ao empenho dos vereadores, dirigentes municipais e comandantes dos bombeiros e polícia municipal, bem como o envolvimento de todo o universo municipal”, afirmou.

Foi um trabalho “notável, ficando tudo pronto a horas, abaixo do orçamento”, garantindo que “o custo fosse um investimento na cidade e no seu futuro”, concluiu Anacoreta Correia.

Para Carlos Moedas, presidente da CML, o “maior evento de sempre em Lisboa”, prova que “depois daquela semana Lisboa está pronta" para qualquer desafio. “Trabalhámos juntos para toda a cidade com um só objetivo: fazer de Lisboa a capital do mundo”.

Na sua intervenção, o autarca agradeceu ao Patriarca Manuel Clemente, Cardeal Américo Aguiar, Alexandre Palma, presidente da JMJ, António Lamas, David Lopes, Laurinda Alves, antiga vereadora, aos presidentes das juntas de freguesia, não esquecendo os trabalhadores, alguns já aposentados, pelo sucesso da JMJ, que recebeu em Lisboa um milhão e meio de pessoas, em agosto do ano passado.

Mais de 10 mil empregos em Lisboa, um retorno de 290 milhões de euros só na região de Lisboa, é um legado da JMJ, reconhecida pelo Papa como “a melhor jornada que existiu”, vincou Carlos Moedas.

No encerramento da cerimónia, a fadista Carminho interpretou a música que cantou na vigília com o Papa Francisco, em 2023, no altar-palco do Parque Tejo.