Economia

Planeamento comercial é desafio estratégico para a economia da cidade

Um planeamento comercial estratégico, que evite a homogeneização do tipo de lojas em determinadas zonas da cidade, e promova a sua diversidade, é uma das cinco áreas de atuação identificadas como prioritárias, no processo de auscultação realizado pelo município.


A Câmara Municipal de Lisboa promoveu, em 2024, um conjunto de ações de auscultação pública sobre a “Economia de Proximidade”, um dos setores mais importantes da vida da cidade e dos lisboetas, o do Comércio e Serviços.

A iniciativa pretendeu, assim, ouvir comerciantes, agentes do setor, residentes e demais cidadãos que se deslocam à cidade para trabalhar ou estudar, com vista a compreender os hábitos de consumo, identificar os principais desafios, definir prioridades e recolher sugestões para modernizar e dinamizar o comércio de rua.

Este processo desenrolou-se em três momentos: mesas redondas com especialistas, associações e entidades representativas; questionário online (um dos mais participados de sempre com 2084 respostas válidas registadas na plataforma Lisboa Participa) dirigido a consumidores (residentes e não residentes, que trabalham e estudam em Lisboa) e comerciantes;  e, por fim, sessões participativas presenciais com consumidores e comerciantes.

A auscultação pública evidenciou o papel central do comércio de proximidade na vida urbana de Lisboa e destaca cinco áreas de atuação:

  • Requalificação do espaço público e promoção de zonas comerciais agradáveis e seguras
  • Apoio efetivo à digitalização e modernização dos pequenos negócios
  • Valorização do comércio histórico e tradicional, com incentivos específicos
  • Planeamento comercial estratégico, que evite a homogeneização das lojas e promova a diversidade
  • Maior articulação entre CML, comerciantes e associações, com canais permanentes de comunicação

Conheça os principais resultados do processo de auscultação pública.