Veículos de animação turística com novas restrições de circulação
A medida justifica-se com os “impactos assinaláveis na cidade” provocados pelo “número crescente de operadores de animação turística”, que têm originado “um aumento notório de queixas por parte de residentes e comerciantes”.
A CML pretende, assim, “compatibilizar a mobilidade turística com o transporte público e privado, assegurando a fluidez da circulação e a acessibilidade ao centro histórico", abrangendo mais ruas das freguesias: Avenidas Novas, Arroios, Penha de França, São Vicente, Santo António, Misericórdia e Santa Maria Maior.
Torna-se “premente a ampliação do número de lugares de paragem e estacionamento disponíveis para os veículos afetos à animação turística”, esclarece a autarquia, “que passam para 251”, bem como “acrescentar – de uma forma clara, transparente, justa, equilibrada e eficaz – 62 novas vias e arruamentos àqueles em que a circulação, a paragem e o estacionamento" destes veículos já se encontra interdita.
A Câmara de Lisboa aprovou, a 6 de novembro do ano passado, o início do processo do “Regulamento de veículos afetos à animação turística não pesados no município de Lisboa”, cuja proposta esteve em consulta pública durante 20 dias úteis.