Palácio Pimenta

Após um longo processo de remodelação do edifício, a reabertura do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, para visitar na sua totalidade, aconteceu a 12 de setembro de 2024.

Nas 11 salas renovadas, no primeiro piso da exposição permanente, alargam-se agora os horizontes geográficos e cronológicos da história da cidade, mostrando a sua evolução urbanística, social e cultural, desde o século XVII até ao final do século XX, com o Parque das Nações.

Através de obras tão variadas como maquetas, gravuras, pinturas, fotografias, mobiliário, cerâmica e azulejos, testemunhos de uma história de que alguns ainda têm memória, são contados novos capítulos de uma narrativa sempre em construção, sobre a evolução desta cidade, uma das capitais mais antigas da Europa, que todos os dias se transforma por quem a habita e visita.

A obra de Francisco Keil do Amaral (1910-1975) liga-se profundamente com Lisboa e com a instalação do Museu da Cidade (hoje Museu de Lisboa) no Palácio Pimenta. Ao longo de 27 anos, o arquiteto idealizou quatro propostas para a construção de um Palácio da Cidade para coroar o topo do Alto do Parque Eduardo VII. 

Quando passam 50 anos da sua morte, esta exposição mostra aspetos menos conhecidos desses projetos que, apesar de nunca terem saído do papel, são reveladores da sua evolução enquanto arquiteto e do pensamento urbanístico desenvolvido sobre o Alto do Parque Eduardo VII.

Arquiteto municipal durante uma década (1938-1947) e por conta própria depois disso, o autor desenvolveu vários projetos que mudaram a face da cidade e lhe conferiram marcas de modernidade e de monumentalidade, ainda hoje presentes.

Com recurso a objetos do Museu de Lisboa, do Arquivo Municipal de Lisboa e do Gabinete de Estudos Olisiponenses, esta exposição destaca também a constante relação que existiu entre diferentes arquitetos e os projetos também nunca concretizados para o prolongamento da Avenida da Liberdade, para o Palácio da Justiça e para ampliação doa área expositiva do Palácio Pimenta – uma longa ambição de várias gerações de dirigentes do Museu da Cidade e do atual Museu de Lisboa.

Esta visita orientada, à exposição permanente do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, propõe uma leitura queer das coleções dos museus portugueses. André Murraças oferece uma interpretação alternativa de alguns artefatos, documentos e obras de arte que podem ilustrar uma outra história: a história queer de Lisboa.

Uma ocasião especial para viver o ambiente de um baile num palácio barroco, com orientações de um mestre de danças para que todos acertem o passo.

Com a ajuda de atores que reinterpretam os convívios da elite no século XVII, o Museu de Lisboa assinala o Dia Internacional dos Museus e a Noite dos Museus com uma viagem no tempo. Entre um concerto de Modinhas, um teatro de marionetas e jogos barrocos, esta festa transporta-nos para a Lisboa de outros tempos.

O Baile Barroco regressa ao Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, uma ocasião especial para, num palácio barroco, viver o ambiente de um baile de época, com orientações de um mestre de danças para que todos acertem o passo.

Com a ajuda de atores, o público pode preparar-se para o baile e desfrutar do ambiente de convívio e jogos de época. Entre um concerto de Modinhas e um teatro de marionetas, haverá também a hipótese de fazer um retrato, recorrendo ao pintor da corte.

Atenção. Está uma caixa castanha no jardim! O que estará lá dentro? A música parece despertar o que se esconde no seu interior. Da caixa saem membros, criaturas, olhos grandes e uma explosão surreal de patas de pássaros a sapatear…

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Dom Roberto vai casar-se, mas não tem como pagar o serviço ao barbeiro. Segue-se a grande escaramuça, da qual levará sempre a melhor. Nem a Morte escapa às pauladas, explosões e outras artimanhas deste herói popular.

Ator-manipulador Ricardo Ávila

Técnica Marionetas de luva

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Os jardins do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta integram o roteiro do festival Jardins Abertos desde a sua quinta edição, em 2020, e promovem algumas atividades gratuitas para as famílias.

Para além do convite para visitar os jardins, o Museu de Lisboa propõe também oficinas para famílias.

Esta oficina acompanha o processo de compostagem, numa visita que começa na estação de compostagem do Palácio Pimenta e desafia toda a família a arregaçar as mangas para a manter. Esta atividade evidencia a relevância ecológica da compostagem, os agentes nela envolvidos e o seu papel no ciclo de vida dos jardins.

Todos os dias no hotel parecem iguais, uma repetição monótona de tarefas... até que um dia, a chegada de um cliente exigente e requintado quebra a rotina. 

Encenação e atriz-manipuladora Laura Cortés  

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Biografias Transatlânticas é um programa de visitas à exposição permanente do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, seguidas de uma conversa com os participantes. Cada sessão irá tomar a biografia transatlântica de uma pessoa escravizada como ponto de partida para um diálogo em torno da escravatura, a inquisição e a religiosidade.

Num ambiente acolhedor e recetivo, estas conversas destacam temas relevantes para a história e cultura de Lisboa, como cidade vértice do triângulo transatlântico África-Brasil-Portugal.

O processo contra Páscoa Vieira, uma mulher angolana escravizada no séc. XVII, revela os desafios de um processo inquisitorial no contexto atlântico. Com uma trajetória marcada pela luta e resiliência, a vida desta mulher oferece um olhar profundo sobre a complexa relação entre identidade, religião e poder na era moderna.

Munidos de passaporte e de caderno em punho, os mais jovens percorrem o Palácio Pimenta em busca do que há de mais caraterístico em Lisboa, entre lugares, sons, cheiros e sabores e identificando alguns dos momentos mais marcantes da sua história. Para apoiar esta descoberta, duas curiosas personagens escondem-se nos corredores e salas do Museu.

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.

75 anos depois desta frase ficar inscrita na Declaração Universal dos Direitos Humanos, será que se aplica, de facto, no dia a dia? 

Pensar os valores fundamentais da igualdade, da liberdade e da solidariedade, olhar para as mais variadas formas que o preconceito ainda assume em situações banais do nosso quotidiano é o ponto de partida para estas oficinas e prática teatral. 

Com recurso à Declaração Universal dos Direitos Humanos e às histórias que nos contam muitas das peças da coleção do Museu, vamos sensibilizar as crianças e os jovens para o exercício de uma cidadania defensora dos direitos humanos e promotora da inclusão, combatendo quaisquer formas de racismo e discriminação.

No final, pretende-se apoiar os jovens na definição de estratégias específicas para identificação de práticas de prevenção e combate à discriminação racial nos vários espaços e tempos da sua vida, através da elaboração de um pequeno manual antirracista. Porque este é um combate diário e de todos.

O festival celebra a cultura, a música e as tradições cabo-verdianas com música, dança, gastronomia e muito mais, procurando entreter e valorizar o património cabo-verdiano.

Destaque para o concurso A Melhor Cachupa de Lisboa, em que cada chef e cozinheiro apresentará a sua versão deste prato icónico.

O programa inclui oficinas de danças tradicionais, como o batuque e a kizomba, sessões de leitura, uma mostra de pintura que retrata o quotidiano cabo-verdiano, um mercado de produtos cabo-verdianos e a projeção do filme Manga di Terra, de Basil da Cunha.

Os jardins do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta integram o roteiro do festival Jardins Abertos desde a sua quinta edição, em 2020, e promovem algumas atividades gratuitas para as famílias.

Para além do convite para visitar os jardins, o Museu de Lisboa propõe também oficinas para famílias.

Esta oficina tem como ponto de partida a manufatura dos pigmentos na era pré-industrial. A partir de produtos naturais e acessíveis, explorando o potencial da terra, dos frutos e dos vegetais, pretende-se sensibilizar para a auto sustentabilidade do meio natural, através da aprendizagem de técnicas simples de extração e aplicação de cores.

Os jardins do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta integram o roteiro do festival Jardins Abertos desde a sua quinta edição, em 2020, e promovem algumas atividades gratuitas para as famílias.

Para além do convite para visitar os jardins, o Museu de Lisboa propõe também oficinas para famílias.

Oficina - Pela mão da equipa Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, um convite para descobrir a variedade de insetos polinizadores que vivem no jardim do Museu e a sua importância para o nosso futuro.

Visita orientada - A partir do exemplo do sistema de compostagem – compostor e vermicompostor – instalado nos jardins do Palácio Pimenta, reflete-se sobre os ciclos da natureza, a importância da preservação da biodiversidade dos ecossistemas naturais e a relevância da vegetação autóctone como alternativa ecológica.

“A brincar também se aprende”, é o ponto de partida do Programa Passaporte Escolar, da Câmara Municipal de Lisboa, que neste dia vai proporcionar um dia diferente, com um conjunto de parcerias com instituições públicas e privadas no âmbito da educação não formal, num momento de aprendizagem lúdica, promovendo o contato com diversas atividades educativas, culturais e recreativas.

Integrado no programa da Semana do Passaporte Escolar - Feira dos Serviços Educativos 

Ao longo do dia as famílias poderão participar em jogos, oficinas criativas, experiências científicas, saber sobre segurança rodoviária e explorar a história e os segredos da cidade de Lisboa. Haverá ainda apresentações de teatro, sessões de histórias e muitas outras atividades que estimulam a imaginação e o conhecimento das crianças, num ambiente de diversão e convivência.

“A brincar também se aprende”, é o ponto de partida do Programa Passaporte Escolar, da Câmara Municipal de Lisboa, que neste dia vai proporcionar um dia diferente, com um conjunto de parcerias com instituições públicas e privadas no âmbito da educação não formal, num momento de aprendizagem lúdica, promovendo o contato com diversas atividades educativas, culturais e recreativas.

Integrado no programa da Semana do Passaporte Escolar - Feira dos Serviços Educativos 

Ao longo do dia as famílias poderão participar em atividades como Histórias ilustradas no jardim, oficina criativa e experiência científica Aqui há minhocas!, saber sobre o funcionamento do Parlamento em O meu parlamento, ver teatro de fantoches com Manel e Chico descobrem o Teatro Romano e explorar a história e os segredos da cidade de Lisboa em Uma viagem em Lisboa.

“A brincar também se aprende”, é o ponto de partida do Programa Passaporte Escolar, da Câmara Municipal de Lisboa, que neste dia vai proporcionar um dia diferente, com um conjunto de parcerias com instituições públicas e privadas no âmbito da educação não formal, num momento de aprendizagem lúdica, promovendo o contato com diversas atividades educativas, culturais e recreativas.

Integrado no programa da Semana do Passaporte Escolar - Feira dos Serviços Educativos 

Ao longo do dia as famílias poderão construir Histórias ilustradas no jardim, saber mais sobre os habitantes do hotel de insetos do Museu em Aqui há insetos? falar sobre a importância da água na existência de ecossistemas em Água vai!, saber mais sobre o ABC da Revolução, e em Mestre de obras, procura-se! saber como foi construída a cidade romana de Lisboa.

Os jardins do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta integram o roteiro do festival Jardins Abertos desde a sua quinta edição, em 2020, e promovem algumas atividades gratuitas para as famílias.

Para além do convite para visitar os jardins, o Museu de Lisboa propõe também oficinas para famílias.

De caderno e lápis na mão, recolhendo testemunhos da natureza, exploramos a variedade de formas, cores e texturas dos jardins do Palácio Pimenta, relembrando valores fundamentais associados a uma consciencialização ambiental proativa.