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Lisboa ouve sociedade civil sobre ampliação do Aeroporto Humberto Delgado

Para discutir os efeitos do aumento da capacidade do Aeroporto Humberto Delgado, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) convocou, para 3 de setembro, uma reunião pública extraordinária, com a participação de especialistas e representantes de associações locais.


O executivo municipal concorda com a limitação do número de voos, começou por afirmar Carlos Moedas, que defendeu paralelamente "um equilíbrio com a atividade turística e económica”.

“Todos nós lutamos pela melhor qualidade de vida dos lisboetas, lutamos para que a poluição em Lisboa diminua”, garantiu o presidente da CML. Para o autarca, a “boa notícia” é que “o novo aeroporto de Lisboa não estará no centro da cidade”, numa alusão ao local do futuro aeroporto “Luis de Camões”, no Campo de Tiro de Alcochete.

Em 2023, a cidade registou um “tempo médio de movimentos de 2 minutos e 21 segundos, considerando 24 horas de operação”, de acordo com os dados apresentados pela Zero. Lisboa, acrescentou esta associação, “é o aeroporto da Europa com mais população num raio de 5 km”.

A defesa da saúde dos lisboetas e a preocupação pela sua qualidade de vida, com a limitação do número de voos noturnos, foi unanimemente defendida pelas entidades convidadas das forças políticas representadas na CML:  Liga para a Proteção da Natureza; Movimento "Morar em Lisboa"; ZERO; GEOTA; Plataforma Cívica Base Aérea 6 Não; Carlos Matias Ramos, antigo bastonário da Ordem dos Engenheiros; Associação "Aeroporto Fora Lisboa Melhora";Associação de Residentes do Alto do Lumiar; Movimento "Lisboa Precisa";  Associação de Moradores do Alto da Serafina; Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano.